Portimonense e Vitória de Setúbal empataram hoje 2-2, no encontro da primeira mão da segunda fase da Taça da Liga de futebol, com a curiosidade dos quatro golos terem sido apontados de penálti na primeira parte.
O Vitória de Setúbal abriu o marcador aos 26 minutos, por intermédio de Paulo Tavares, jogador que bisou, aos 44 minutos. Ricardo Pessoa, que também bisou na partida, apontou os tentos do Portimonense, aos 39 e 45+1 minutos.
A equipa orientada por José Couceiro, que se estreou no banco, entrou melhor no jogo, com maior pressão atacante, conseguindo a primeira ocasião de perigo aos 14 minutos, com um remate de Vezo a passar a escassos centímetros da baliza de Ricardo Ferreira.
O mesmo jogador, dois minutos depois, voltou a dispor de nova oportunidade, com o guarda-redes algarvio a opor-se ao remate e a evitar o golo.
Só aos 17 minutos é que o Portimonense conseguiu "sacudir" a pressão dos sadinos e, em contra-ataque, Zambujo ameaçou pela primeira vez a baliza de Pavel, com um remate ao lado.
Numa altura de maior equilíbrio, o Vitória de Setúbal chegou à vantagem, aos 26 minutos, através de um penálti convertido por Paulo Tavares, na sequência do derrube na área de Semedo a Miguel Pedro.
A vantagem "sadina" durou pouco tempo, já que, aos 38 minutos, Moreno foi derrubado na área, penálti que Ricardo Pessoa converteu, restabelecendo a igualdade no marcador.
Aos 44 minutos, Vezo foi derrubado na área algarvia, e Paulo Tavares voltou a converter o penálti, colocando novamente o Vitória de Setúbal em vantagem.
Contudo, antes do intervalo e em período de descontos, o Portimonense voltou a igualar por Ricardo Pessoa, ao converter novo penálti, por suposta mão de um adversário a um remate de Quinaz, resultado com que se atingiu o descanso.
No segundo tempo, apesar do Portimonense ter atuado praticamente todo o tempo reduzido a dez elementos, devido à expulsão de Ivo Nicolau, aos 56 minutos, por acumulação de cartões amarelos, a partida foi equilibrada e com poucas oportunidades de golo para ambos os conjuntos.
O lance mais perigoso do segundo tempo pertenceu aos algarvios, quando, aos 64 minutos, Zambujo, isolado, não conseguiu acertar na bola, após assistência de Ricardo Pessoa.