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FC Porto denuncia «branqueamento da história» na Gala do centenário da FPF

O FC Porto denunciou hoje o “branqueamento da história” por parte da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na gala em que assinalou o centenário, lamentando a “incompreensível e inaceitável ausência de qualquer referência” ao treinador José Maria Pedroto.

FC Porto denuncia «branqueamento da história» na Gala do centenário da FPF

“Que fique registado para memória futura, um século de hostilidade da federação e dos seus dirigentes não impediu o FC Porto de ser o clube português com mais troféus e, de longe, o clube português com mais troféus internacionais”, acusa o clube portuense no seu sítio oficial na Internet.

O FC Porto lamenta que o organismo federativo lhe atribua “um valor muito abaixo da realidade e do que os desempenhos e resultados demonstram”, questionando, acima de tudo, “a incompreensível e inaceitável ausência de qualquer referência a José Maria Pedroto”, treinador campeão nacional com os 'dragões' em 1977/78 e 1978/79.

“Se há treinador na história do futebol português que não pode ser esquecido é José Maria Pedroto, pela revolução que provocou, pelas barreiras que ajudou a derrubar, mas também por ter sido o primeiro treinador a conquistar um título internacional para a federação”, observa, em alusão à vitória no campeonato europeu de juniores em 1961.

Para o clube portuense, o facto de nem todos os prémios terem sido atribuídos com base em votações online, mas antes decididos pela direção da FPF, pela comissão organizadora, pelos media e pelo presidente da federação, “torna tudo ainda mais intrigante”.

O FC Porto criticou também o “lamentável esquecimento” de “ter passado ao lado do facto de o dirigente mais titulado da história do futebol mundial ser presidente do clube português que mais troféus conquistou”, em referência a Pinto da Costa, presidente ‘azul e branco’.

A Gala Quinas de Ouro, que se destinou a assinalar o centenário do organismo que rege o futebol português, realizou-se na quarta-feira, no Casino Estoril, tendo-se destacado a eleição de Cristiano Ronaldo como jogador do século.

Dois dias depois de ter recebido pela terceira vez a Bola de Ouro (2008, 2013 e 2014), Cristiano Ronaldo superou na votação Eusébio, já falecido, que recebeu a distinção Quinas de Platina, e Luís Figo, galardoado com as Quinas de Honra, prémios honorários.

Na mesma cerimónia também foram galardoados, entre outros, José Mourinho (treinador do século), a seleção portuguesa que disputou o Mundial de 1966 (melhor equipa), Pedro Proença (melhor árbitro) e Carla Couto (melhor jogadora).

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