A Comissão de Ética da FIFA anunciou hoje que decidiu doar à organização não-governamental streetfootballworld 48 relógios oferecidos a membros do organismo regulador do futebol mundial, em vésperas do Campeonato do Mundo de 2014, no Brasil.
Em causa está uma oferta por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por ocasião do Congresso da FIFA imediatamente antes do Mundial2014, que viola o código de ética do organismo e que foi denunciada à câmara de investigação da Comissão de Ética.
A CBF defendeu ter recebido os relógios de um patrocinador abaixo do valor de mercado (diferença de 7.000 para perto de 20.000 euros), mas a câmara de investigação exigiu a devolução à Comissão de Ética, apesar de não ter encontrado fundamentos para abrir um inquérito.
No seu código de ética, a FIFA proíbe que os representantes do futebol recebam ou ofereçam presentes que tenham mais do que “um simbólico ou trivial valor” e refere que situações contrárias devem ser denunciadas à câmara de investigação da Comissão de Ética.
Para a FIFA, “a CBF não deveria ter oferecido os relógios” e aqueles que os receberam “deveriam ter de imediato verificado a oferta e, depois de verem o relógio, devolvê-lo”, como alguns fizeram [os que denunciaram], tal como informar a câmara de investigação.