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O argentino José Luís Meiszner, antigo secretário-geral da Confederação sul-americana de futebol (CONMEBOL), sobre o qual recai um pedido de extradição dos Estados Unidos, no âmbito do caso de corrupção na FIFA, apresentou-se hoje às autoridades argentinas.
Meiszner figura numa lista de 16 pessoas, divulgada a 03 de dezembro, e sobre as quais pendem várias acusações de corrupção e branqueamento de capitais, no âmbito da investigação norte-americana.
Antigo presidente do Quilmes, nos arredores de Buenos Aires, José Luis Meiszner, de 69 anos, é um dirigente histórico do futebol argentino e o seu advogado, Luis Daer, entrou com um pedido para que esteja em prisão domiciliária.
Já em maio, na primeira ‘onda’ de detenções no âmbito da corrupção na FIFA, os argentinos Hugo e Mariano Jinkins, empresários suspeitos de terem recebido luvas, recusaram a extradição para os Estados Unidos e mantém-se em prisão domiciliária no seu país natal.
Um outro argentino, o empresário Alejandro Burzaco, também detido, em Itália, e com mandado dos Estados Unidos, aceitou a extradição, e já nos Estados Unidos saiu sob uma caução de 20 milhões de dólares e proibição de deixar Nova Iorque.
No início da semana, José Luis Meiszner apresentou a demissão do seu cargo de secretário-geral da CONMEBOL, o qual ocupava desde 2011.
Eduardo Deluca, um outro dirigente da CONMEBOL e da Federação argentina de futebol (AFA), tem também um mandado de extradição pendente, e requisitou, igualmente, a prisão domiciliária.
Entre os 16 suspeitos, a justiça norte-americana pede também a extradição dos presidentes em exercício da CONMEBOL, o paraguaio Juan Angel Napout, da CONCACAF, o hondurenho Alfredo Hawit, e da Confederação brasileira (CBF), Marco Polo del Nero, bem como do seu antecessor, Ricardo Teixeira.
