Crónica: Moreirense e Boavista praticamente a salvo com empate a uma bola

O Boavista inaugurou o marcador aos 20 minutos, com um golo de Henrique, mas, aos 28, Iuri Medeiros fez o empate.

Com este resultado o Moreirense mantem o 13.º posto, mas agora com 33 pontos, mais três do que o Boavista, que é 14.º com mais seis pontos do que a primeira equipa abaixo da zona de despromoção, a Académica, que ainda joga hoje em casa do União da Madeira, outro dos clubes que está na luta pela manutenção.

A equipa orientada por Miguel Leal mantém também o ‘jejum' de vitórias caseiras, pois não consegue vencer no seu estádio desde dezembro de 2015, quando recebeu o Nacional (vitória por 2-0).

O Boavista entrou melhor na partida, procurando com mais intensidade a baliza adversária, num jogo em que os primeiros minutos foram muito divididos no meio-campo, com as duas equipas claramente à espera do erro contrário para conseguir desequilibrar.

Os visitantes acabariam por conseguir chegar ao golo aos 20 minutos com um cabeceamento de Henrique, após cruzamento de Renato Santos.

E foi quando se viu em desvantagem que o Moreirense despertou, precisando apenas de oito minutos para empatar a partida graças a uma ‘obra-prima' de Iuri Medeiros. O médio emprestado aos vimaranenses pelo Sporting disparou de fora da área em arco e de nada valeu o voo do guardião portuense (28 minutos).

Até ao intervalo, o Moreirense procurou o segundo golo mas Ernest, aos 37 minutos, isolado frente a Mika fez o mais difícil: desperdiçou e atirou ao lado. Já Fábio Espinho, aos 44, atirou contra o corpo de Idris.

O início da segunda parte foi tenso com o Boavista a ver um golo ser-lhe anulado, com Hugo Miguel a considerar que Paulo Vinicius fez falta na pequena área (57 minutos) e pouco depois, aos 60, o árbitro lisboeta voltou a não fazer a vontade aos visitantes e não marcou uma grande penalidade que castigaria alegada falta de Stefanovic sobre Henrique.

A equipa de Erwin Sanchez estava insatisfeita com o empate e aos 66 ainda atirou uma bola ao poste por intermédio de Anderson Carvalho que antes deixou para trás vários adversários, pondo a nu alguma fragilidade da equipa da casa, mas também era notório que o clube do Bessa jogava mais em raça e força do que com clarividência.

Os minhotos responderam com Rafael Martins, aos 67 minutos, a tentar um ‘chapéu', mas o guardião do Boavista conseguiu desviar mesmo no limite e, aos 75 minutos, foi a vez de guarda-redes sérvio da equipa da casa brilhar ao ‘travar' um remate de Renato Santos.

Fábio Espinho rematou ao lado aos 87 minutos e o empate manteve-se e sem golos a registar no segundo tempo, apesar de ter sido a parte mais emotiva do encontro.