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Síntese: Argentina, de Messi, de novo numa final, ao 'arrasar' EUA

A Argentina conquistou categoricamente um lugar na final da Copa América do Centenário em futebol, ao golear terça-feira os anfitriões Estados Unidos por 4-0, em mais uma grande noite do ‘capitão’ Lionel Messi, em Houston.

Síntese: Argentina, de Messi, de novo numa final, ao 'arrasar' EUA

O melhor jogador do Mundo marcou um fabuloso golo de livre direto, aos 32 minutos, o seu 55.º tento pela seleção, em 112 jogos, e fez duas assistências, para Ezequiel Lavezzi, aos três, e para o segundo de Gonzalo Higuaín, que ‘bisou’, aos 50 e 86.

Lionel Messi, que soma cinco golos e quatro assistências na prova, em 254 minutos, volta, assim, a estar a um jogo de conseguir um título pela Argentina, depois dos desaires nas finais da Copa América de 2007 e 2015 e do Mundial de 2014, sendo que o adversário será o detentor Chile ou a Colômbia.

Os ‘albi-celestes’, que podem igualar os 15 títulos do recordista Uruguai e acabar com uma ‘seca’ que dura desde 1993, dominaram o encontro por completo, não permitindo que os Estados Unidos criassem uma única ocasião de golo.

Para a Argentina, a noite só não foi perfeita devido às lesões de Augusto Fernández, Ezequiel Lavezzi, que se magoou num braço ao cair para trás dos painéis publicitários, e Marcos Rojo, cujas presenças na final poderão estar em causa.

Quanto à formação de Jürgen Klinsmann, ainda pode, à quarta presença, melhorar o seu melhor registo de sempre na prova, o quarto lugar de 1995, o que acontecerá se vencer sábado o jogo de atribuição do ‘bronze’.

Em relação aos ‘quartos’, a Argentina só trocou Gaitán por Lavezzi, enquanto os Estados Unidos mudaram quatro ‘peças’: saíram Besler e os suspensos Bedoia, Jonas e Wood, trocados por Yedlin, Beckerman, Zusi e Wondolowski.

Ainda sem o lesionado Di Maria, a formação de ‘Tata’ Martino entrou, praticamente, a vencer, com um golo logo aos três minutos, após um canto e um soberbo passe de Messi a isolar Lavezzi, que fez um ‘chapéu’ de cabeça a Guzan.

Em vantagem tão cedo, a Argentina, em ‘4-3-3’, assumiu o comando do encontro, com Messi como ‘vagabundo’, a orquestrar todo o futebol dos ‘albi-celestes’ e ainda a ter tempo para rematar com perigo, aos 08 e 15 minutos.

Numa falta rápida, aos 22 minutos, Higuaín também ameaçou, até que apareceu de novo Messi: aos 32, e após sofrer falta de Wondolowski, marcou de forma fabulosa um livre direto, colocando a bola no ângulo superior esquerdo, onde estava Guzan, que, mesmo assim, nada pôde fazer. Um monumento.

Até ao intervalo, os argentinos baixaram o ritmo, mantendo quase sempre a bola na sua posse, perante uns Estados Unidos, em ‘4-4-2’, incapazes de criar ocasiões de perigo.

Para a segunda metade, Klinsmann apostou no ‘miúdo’ Pulisic, retirando o ‘amarelado’ Wondolowski, enquanto a Argentina reentrou ‘mandona’ e chegou ao terceiro aos 50 minutos, por Higuaín, que, isolado por Lavezzi, viu Guzan defender um primeiro remate, mas marcou na recarga.

As contrariedades para a Argentina começaram pouco depois, com as lesões de Augusto Fernández, Ezequiel Lavezzi e Marcos Rojo, que não afetaram a prestação da equipa neste jogo, mas podem vir a desfalca-la para a final.

O domínio da formação das ‘pampas’ foi até ao final e ainda rendeu mais um golo: aos 86 minutos, Messi roubou a bola muito perto da área contrária e, sem egoísmo, isolou Higuaín, que ‘bisou’ de baliza aberta.

Programa da jornada

Quarta-feira, 22 de Junho de 2016
Estados Unidos - Argentina, 0 - 4

Quinta-feira, 23 de Junho de 2016
Colômbia - Chile, 0 - 2

Confira aqui tudo sobre a competição.

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