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Primeira Liga: Vitória de Guimarães – Paços de Ferreira (declarações)

Declarações após o jogo Vitória de Guimarães-Paços de Ferreira (5-3), da terceira jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

Primeira Liga: Vitória de Guimarães – Paços de Ferreira (declarações)

Pedro Martins (treinador do Vitória de Guimarães): "Aspirávamos a vencer. Penso que fizemos um jogo bem conseguido. Globalmente, estivemos muito bem até aos 75, 80 minutos. É uma vitória importante contra uma equipa que cria muitas dificuldades cá. Foi um excelente jogo de futebol. Oito golos não é normal, mas houve mais oportunidades para cada lado. Tivemos períodos a roçar a perfeição, mágicos, e parabéns ao grupo de trabalho.

(Sobre a quebra da equipa após os 70 minutos) Houve um ou outro jogador que desligou. Há mérito, num grande golo do Pedrinho. Há a reação normal do Paços, porque se encontrava numa desvantagem desnivelada, e é normal apelar ao brio profissional.

Vamos ter de sofrer como é evidente, porque o adversário joga e há equipas de muita qualidade, como esta que se viu esta noite. Temos de ser mais consistentes. Penso que na Madeira [triunfo por 2-0 sobre o Marítimo], fomos, nesse aspeto, mais consistentes durante os 90 minutos. Não é fácil sofrer um golo a frio, e a equipa teve logo uma reação extraordinária. Também o público ajudou. Foi uma noite muito, muito positiva.

Tivemos mais duas ou três situações em que poderíamos ter feito golo. A equipa sabia que era importante vencermos este jogo. A ganhar 2-1 ao intervalo e a entrar da forma que entrámos na segunda parte, isso também demonstra a ambição e o querer deste grupo de trabalho.

(Sobre se a equipa consegue manter ao longo da época os índices físicos exibidos) Acho possível. Há um grupo de jogadores que têm jogado bem. Temos também soluções no banco. Vai haver, evidentemente, jogadores que vão estar castigados, lesionados, rendimentos que não vão estar a este nível. Por isso, temos soluções no plantel para colmatar um jogador que não esteja ao seu nível

(Preferia jogar contra o FC Porto na próxima semana?) É o calendário. Temos aqui jogadores que não estão na sua melhor forma. Nesse aspeto, é importante para recuperá-los. Também há entradas de jogadores, e é importante para conhecerem o modelo que estamos a trabalhar. Nesta fase de vitórias, gostaríamos que não parasse nestes 15 dias, mas temos outros aspetos que vamos melhorar.

(Sobre o fecho do mercado de transferências) [Estou] muito satisfeito com o grupo de trabalho. No futebol e no mercado, tudo é possível até ao dia 31. Pode haver vendas e pode haver entradas. Temos de estar preparados. Já assinaria por baixo [o plantel]".

Carlos Pinto (treinador do Paços de Ferreira): "Entrámos muito bem no jogo, conseguimos chegar à vantagem. Não é fácil. O Vitória reagiu muito bem, teve dois golos de bola parada, em lances que tínhamos trabalhado. Esteve muito forte na primeira parte. No final da primeira parte, expliquei aos jogadores que um jogo tem 90 minutos e que perdemos alguma organização em alguns momentos da primeira parte. Permitimos ao Vitória muitas transições que nos criaram alguns problemas.

Na segunda parte, curiosamente entrámos muito bem. O Vitória consegue chegar ao 3-1. Depois, acontece o que é futebol, em que uma equipa que se sente confortável, em que os jogadores se sentem confiantes e procuram praticamente todos os espaços, e há um Paços de Ferreira que perde a confiança. Obviamente, a partir do momento em que o Vitória chega ao 5-1, o que nos passou pela cabeça não foi agradável, mas o que há a registar é a reação da equipa, depois do 5-1. Consegue fazer dois golos e ainda ter mais uma ou outra oportunidade.

Enquanto treinador de futebol, uma das coisas que irei fazer sempre é que, em todas as derrotas, a responsabilidade vai ser sempre minha. Se calhar a estratégia que planeámos para o jogo com o Vitória não foi a melhor.

[O resultado] nunca vai alterar os meus comportamentos. Como treinador, tenho de ser sempre equilibrado em todos os momentos. Perdemos apenas três pontos. Tivemos coisas positivas, tivemos coisas muito negativas. É sobre isso que temos de trabalhar, mas não podemos abdicar do que acreditamos.

(Sobre a interrupção do campeonato) Vai ser benéfico. Vai dar tempo para trabalhar mais um bocado o processo. Se tivéssemos um resultado positivo, seria muito melhor do que estes 15 dias. Sei como funciona a cabeça dos jogadores. Este é o momento em que duvidam um bocadinho das capacidades que têm, mas não pode mudar a ideia e a identidade que estamos a criar aqui".

Confira aqui tudo sobre a competição.

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