Síntese: FC Porto mantém pedalada e junta-se a Benfica, Sporting e Rio Ave

Rejeitado por Nuno Espírito Santo na época passada, que lhe abriu a porta do Besiktas, em boa hora o ponta de lança camaronês, Vincent Aboubakar, regressou ao Dragão, onde tem ‘dado cartas’ neste início de época, colocando-se já a par do benfiquista Jonas na lista dos melhores marcadores, com quatro golos.

Um ‘hat-trick’ do camaronês ‘selou’ hoje a vitória por 3-0 sobre o Moreirense e confirmou o bom momento que o FC Porto atravessa, transfigurado em relação à época passada, muito por ‘culpa’ de Sérgio Conceição.

Bastaram 21 minutos para o FC Porto resolver a partida com dois golos do camaronês e um futebol mais intenso, mais agressivo, mais ofensivo do que aquele que se viu a época passada com Nuno Espírito Santo.

O Marítimo conseguiu somar três preciosos pontos ao vencer o Boavista por 1-0, três dias depois de um jogo desgastante e de alta exigência em termos físicos frente ao Dínamo de Kiev, uma equipa que habitualmente compete no contexto da Liga dos Campeões.

O técnico Daniel Ramos fez uma gestão inteligente, poupando vários jogadores que alinharam na quinta-feira, e conseguiu minimizar os efeitos nocivos decorrentes dos jogos das competições europeias, sobretudo para as equipas médias e pequenas do futebol luso.

Um golo de Bebeto, a concluir no coração da área uma incursão de Ibson à linha de fundo seguida de cruzamento, aos 58 minutos, valeu ao Marítimo os três pontos, para os quais se revelou também decisiva a forma como a equipa soube suster a reação final do Boavista com uma boa organização defensiva.

O técnico do Sporting de Braga, Abel Silva, também poupou vários titulares na sequência do jogo de quinta-feira, na Islândia, da Liga Europa, mas pôde contar com um ‘brinde’ do árbitro Fabio Veríssimo, que expulsou Amilton num lance em que nem sequer assinalou falta ao jogador do Aves e só agiu disciplinarmente depois do protesto do central Rosic e de ver o sangue que escorria do seu sobrolho, atingido inadvertidamente na disputa de bola ‘aérea’ entre os dois jogadores.

O certo que o Aves ficou reduzido a dez unidades ainda na primeira parte, o que facilitou um jogo que se previa complicado para os minhotos.

Mesmo assim foi preciso um momento de inspiração do brasileiro Danilo aos 57 minutos, na execução de um livre direto, para ‘desatar o nó’ Aves, mesmo reduzido a dez unidades, golo esse que valeu três pontos e que foi confirmado aos 90+4 com o segundo golo, pelo ex-sportinguista Ricardo Esgaio, que tinha entrado aos 89 para render Stojiljkovic.

Finalmente, Vitória de Setúbal e Desportivo de Chaves empataram a um golo, resultado lisonjeiro para os transmontanos, que somaram o primeiro ponto na prova.

Os sadinos marcaram primeiro, aos 59 minutos, por João Amaral, mas o Desportivo de Chaves igualou aos 79, por Pedro Tiba, numa fase em que o Vitória parecia ter o jogo controlado.