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Fernando Santos: «Tivemos sempre o controle do jogo»

Declarações do selecionador português Fernando Santos à ‘flash-interview’ da RTP, após o triunfo de Portugal por 1-0 frente à Hungria, em jogo da oitava jornada do Grupo B europeu de apuramento para o Mundial2018, em Budapeste.

Fernando Santos: «Tivemos sempre o controle do jogo»

«É um jogo muito difícil de descrever. Até aos 30 minutos, Portugal foi de longe a melhor equipa em campo. Muito bem organizado, pressão sobre o adversário, não lhe permitiu jogar. Tivemos três, quatro, cinco ou seis ocasiões de golo. A bola acabaria por entrar, pois Portugal criava situações, oportunidades, rematava.

Depois, houve a expulsão do jogador da Hungria e não sei o que aconteceu. Deixámo-nos levar pelo futebol agressivo, discussão. Perdemos 15 minutos.

Ao intervalo, chamei a atenção aos jogadores, que não nos podíamos perder nesse tipo de futebol, que estávamos aqui para ganhar. Entrámos novamente para ganhar, fizemos um golo e jogámos bem 10 minutos.

Tivemos sempre o controle do jogo, mas a sensação que tenho é que para os jogadores era um encontro de grande responsabilidade, sentiram-no como uma grande final. Após o 1-0, ficaram na duvida. Controlavam ou deviam continuar? Houve momentos de travagem. Foi jogo controlado, mas sempre difícil e com alguma ansiedade dos nossos jogadores, que percebo.

Jogou o Danilo porque o William há muito que não jogava e no fim (do jogo com as Ilhas Faroé) sentiu algumas dores. Na minha opinião, se o puséssemos a jogar de início poderia ser uma substituição em conta.

O Fábio Coentrão jogou porque queria dar ao corredor esquerdo algo diferente e refrescar. Ele é mais tipo médio e pode entrar por dentro e por fora. O Eliseu tem sido excelente, mas entra sempre mais por fora. O Fábio esteve sempre muito bem nos treinos, nunca teve problemas. Infelizmente teve de sair. Estava a jogar bem. Com o Fábio em campo, poderia ter feito outras substituições. Isso condiciona.

O Gelson foi para dar mais velocidade ao jogo, com as suas características dá mais amplitude de verticalidade ao jogo, enquanto ao Bernardo Silva é mais de controlo, como fez depois.

Tínhamos quatro finais. Faltam duas jornadas. Vai ser duríssimo em Andorra, ao contrario do que toda a gente pensa. Perdeu 1-0 com a Suíça, ganhou à Hungria e empatou com as Ilhas Faroé. Vai ser uma viagem terrível. A federação vai estudar a situação. Ir de autocarro em viagem de três horas e meia é muito desgaste, porque três dias depois jogamos com a Suíça. Andorra será a primeira final e só depois vem a Suíça».

Confira aqui tudo sobre a competição.

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