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Crónica: Portugal consegue reviravolta, depois de ter dado meia parte de avanço

A seleção portuguesa de sub-21 venceu hoje por 4-2 a Suiça, depois de ter estado em desvantagem no marcador por 2-0 ao intervalo.

Crónica: Portugal consegue reviravolta, depois de ter dado meia parte de avanço

Uma primeira parte desastrosa da seleção portuguesa, em que a equipa sentiu enormes dificuldades para se adaptar ao relvado sintético e nunca foi capaz de assumir e controlar o jogo, redundou num resultado desfavorável de dois golos ao intervalo, que traduzia o que se estava a passar em campo.

Um ‘frango’ de Joel Pereira logo aos quatro minutos, ao deixar escapar a bola das mãos para o fundo das redes na sequência de um remate de fora da área de Djibril Sow que saiu à figura do guarda-redes luso, contribuiu para intranquilizar mais a equipa na fase inicial da partida.

A verdade é que Portugal nunca mostrou capacidade para reagir ao golo madrugador dos suíços, porque não foi capaz de gerir a posse de bola, perdendo-a facilmente, dando os jogadores lusos, várias vezes, a sensação de serem tecnicamente limitados, o que se pode explicar pela inadaptação ao piso sintético.

O segundo golo suíço, aos 37 minutos, marcado pelo central Eray Cumart, a desviar de cabeça a bola na sequência de um livre, surgiu com naturalidade, e antecedeu outro lance muito semelhante, aos 33, em que a bola também chegou ao fundo das redes de Joel Pereira, mas o autor do remate estava em posição irregular.

Na segunda parte, a seleção portuguesa protagonizou uma sensacional reviravolta, iniciada com um golo de Heriberto Tavares – que rendeu Rafael Leão, por lesão, na fase inicial da partida – logo aos 50 minutos, num lance de contra-ataque por ele iniciado e concluído com a interferência de Diogo Gonçalves.

Este golo teve o condão de injetar confiança e soltar a equipa, que passou a ser fiel à sua matriz de jogo, de posse de bola, de qualidade técnica, de velocidade e criatividade no ataque, pondo a nu as debilidades defensivas de uma seleção suíça que parecera tão consistente na primeira parte.

André Horta, aos 57 minutos, com um remate à entrada da área, restabeleceu o empate e galvanizou ainda mais a equipa em busca da reviravolta, consumada aos 64, por João Félix, a aproveitar muito bem um deslize da defesa suíça, que viveu uma fase de perturbação com erros sucessivos que lhe foram fatais.

A seleção portuguesa fecharia o resultado em cima do minuto 90, num contra-ataque em que a defesa helvética estava toda descompensada, por Gil Dias, que entrara aos 82 minutos para o lugar de Diogo Gonçalves, mas a verdade é que a Suíça chegou a ameaçar o 3-3 no último quarto de hora e pregou dois sustos à defesa lusa.

Nessa fase, a seleção portuguesa deixou que o jogo se partisse, numa toada de parada e resposta, em vez de tentar controlar a posse de bola, e se podia ter feito o quarto golo antes também poderia ter sofrido o empate, correndo riscos desnecessários.

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