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Sporting-Benfica: Benfica 'esbarrou' no FC Porto ou «E tudo o Jonas levou»

O Benfica começou mal e rapidamente ficou longe da concorrência, mas mudou a tática a tempo de recuperar a liderança da I Liga de futebol, até ver o ‘penta’ esbarrar no FC Porto e na ausência de Jonas.

Sporting-Benfica: Benfica 'esbarrou' no FC Porto ou «E tudo o Jonas levou»

Numa época em que foi um ‘desastre’ na Liga dos Campeões e caiu muito cedo na Taça de Portugal e na Taça da Liga, depois de vencer Supertaça a abrir, a grande inversão aconteceu quando o treinador Rui Vitória trocou o ’4-4-2’, da há muitos anos, pelo ‘4-3-3’.

Primeiro com Krovinovic e depois com Zivkovic, em vez de ter Seferovic ao lado de Jonas, o Benfica reergueu-se e voltou a ‘sonhar’ com um inédito quinto título consecutivo, mas, quando tudo parecia do seu lado, não foi capaz de lá chegar.

A derrota caseira com o FC Porto, à 30.ª jornada, por culpa de um golo do mexicano Herrera, aos 90 minutos, mais ou menos com o ‘sabor’ daquele outro de Kelvin, aos 90+2 do ‘jogo do título’ de 2012/13, antes do ‘tetra’, foi o ‘fim’.

Para esse encontro, o Benfica não teve, porém, todas as armas, ou melhor, não teve a principal, o avançado brasileiro Jonas, que se lesionou no aquecimento para a ronda anterior e acabou por desfalcar a equipa no momento ‘chave’ do campeonato.

Autor de 33 golos, mais do que o argentino Lionel Messi (FC Barcelona) em Espanha ou o egípcio Salah (Liverpool) em Inglaterra, Jonas foi a incontornável figura dos ‘encarnados’, que sentiram demasiado a sua ausência.

O brasileiro, que não joga desde que completou 34 anos, em 01 de abril, marcou em 23 dos 28 jogos em que participou, conseguindo dois ‘hat-tricks’ e seis ‘bis’, o último na receção ao Vitória de Guimarães (2-0), que colocou o Benfica no primeiro posto.

Depois, Jonas não voltou a jogar e os ‘encarnados’ ressentiram-se, conseguindo duas vitórias nos descontos, em Setúbal e no Estoril, e sofrendo duas derrotas – antes só havia perdido no Bessa, à sexta ronda -, nas receções a FC Porto e Tondela.

Com o brasileiro, a história poderia ter sido idêntica, mas também poderia ter sido diferente, pois o ‘10’ foi sempre a referência dos ‘encarnados’, antes e depois de Rui Vitória trocar o ‘4-4-2’, com dois pontas de lança, pelo ‘4-3-3’.

Sem Ederson, Nelson Semedo, Lindelöf e Mitroglou, todos vendidos a ‘peso de ouro’, o Benfica iniciou a época com um conjunto bem menos competente e, após 10 rondas, estava cinco pontos atrás do FC Porto e acumulava más exibições.

Nesse período, os ‘encarnados’ empataram fora com Rio Ave e Marítimo e perderam com o Boavista, por culpa de um ‘frango’ de Varela, mas pior ainda foram as exibições nos triunfos caseiros com Portimonense ou Feirense e Rui Vitória mudou.

À 11.ª ronda, em Guimarães, o técnico ‘sentou’ Seferovic e promoveu ao ‘onze’ Krovinovic, que se juntou no meio-campo a Fejsa e Pizzi, e o Benfica mudou para melhor, ficou mais consistente e começou, finalmente, a jogar um futebol de qualidade.

Até ao final da primeira volta, os ‘encarnados’, com Jonas a mostrar-se cómodo a jogar sozinho na frente, só não venceram o FC Porto (0-0 no Dragão) e o Sporting (1-1 na Luz), virando a cinco pontos dos ‘dragões’ e três dos ‘leões’.

Um triunfo em Braga (3-1) no arranque da segunda metade da prova continuou a ‘embalar’ a equipa da Luz, que, no jogo seguinte, sofreu um grande contratempo, já que, na vitória com o Desportivo de Chaves (3-0), perdeu Krovinovic para a época, devido a lesão.

Na ronda seguinte, no Restelo, Rui Vitória apostou em João Carvalho e não terá sido por isso - mas mais até porque Jonas falhou um penálti com 0-0 - que o Benfica não venceu (1-1), mas, ainda assim, no jogo seguinte, avançou Zivkovic.

O sérvio integrou-se da melhor forma e os ‘encarnados’ retomaram o rumo, arrancando para uma série de oito triunfos que os conduziu à liderança, com a ajuda do FC Porto e os seus tropeções consecutivos em Paços de Ferreira e no Restelo.

Com seis jornadas por disputar, o Benfica ficou com o ‘penta’ à sua mercê, mas, depois de uma agónica vitória em Setúbal (2-1), já sem Jonas, não foi capaz, como tem sido habitual nos últimos anos (dois triunfos em 12 jogos), de bater em casa o FC Porto.

Um triunfo teria colocado os ‘encarnados’ quatro pontos à maior, com quatro jogos por disputar, a oito do título, mas nem a liderança foi possível segurar, por culpa de um golo de Herrera, aos 90 minutos. O sonho do ‘penta’ acabou aí.

Programa da jornada

Sexta-feira, 4 de Maio de 2018
Sp. Braga - Boavista, 1 - 1

Sábado, 5 de Maio de 2018
Belenenses - Portimonense, 3 - 2
Tondela - V. Guimarães, 1 - 4
Sporting - Benfica, 0 - 0

Domingo, 6 de Maio de 2018
Moreirense - Desp. Aves, 0 - 3
Estoril - V. Setúbal, 2 - 1
Desp. Chaves - Marítimo, 4 - 1
FC Porto - Feirense, 2 - 1

Segunda-feira, 7 de Maio de 2018
Paços Ferreira - Rio Ave, 0 - 0

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