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Treinador Luís Castro quer recolocar V. Guimarães nos lugares europeus

O novo treinador do Vitória de Guimarães, Luís Castro, disse hoje que pretende trabalhar "com qualidade e determinação" para levar a equipa da I Liga portuguesa de futebol aos lugares que garantam o acesso à Liga Europa.

Treinador Luís Castro quer recolocar V. Guimarães nos lugares europeus

O técnico recrutado ao Desportivo de Chaves pelos vitorianos, nonos classificados no último campeonato, avisou que o "caminho do futebol não é fácil" e que as "as frustrações são proporcionalmente diretas às ambições", mas salientou que o clube vimaranense, dado o percurso nas competições europeias - soma 18 épocas, incluindo pré-eliminatórias -, deve ambicionar essa meta.

"O Vitória tem um histórico europeu muito bom. Faz parte da sua história essa frequência com que atinge as provas europeias e, neste ano, não foge à regra. Vamos tentar lançar um olhar sobre os lugares europeus e tentar trabalhar com qualidade, com determinação para atingir esses lugares", disse, na apresentação oficial como técnico até 2019/20, decorrida no Estádio D. Afonso Henriques.

Perante uma centena de vitorianos presentes na sala de imprensa, Luís Castro realçou que a união, desde adeptos até à administração da SAD, pode ser fundamental para o objetivo, e realçou que vai fazer tudo o que lhe está ao alcance para evitar momentos de "instabilidade" fruto dos maus resultados.

"Uma equipa que luta para os lugares cimeiros faz, a cada quatro jogos, uma média de seis, sete pontos. Isto significa que, em quatro jogos, muitas das vezes perde dois. E se juntarmos oito jogos, às vezes estes dois colam com a segunda série, com mais dois jogos sem ganhar. Muitas vezes, há grande instabilidade nestes momentos de transição de um bloco de jogos para outro", explicou.

Sexto classificado pelo Chaves na última edição da I Liga, o técnico prometeu um Vitória a jogar bem, ciente do caminho a percorrer até conseguir os resultados desejados, até porque, do seu ponto de vista, essa forma de estar funcionou no FC Porto B (campeão da II Liga, em 2015/16) e no Rio Ave (sétimo em 2016/17).

"Um treinador é uma marca no mercado. Quando compramos um carro, compramos porque tem determinadas características. Está associada a mim uma forma de jogar. O Vitória não está à espera que eu chegue aqui e ponha a equipa a dar chutos para a frente e a tentar buscar o 'pontinho'", reiterou.

De regresso a Guimarães após ter jogado no Vitória nas épocas 1985/86 e 1986/87 - o clube obteve um quarto e um terceiro lugares -, o treinador, de 56 anos, recusou falar, para já, de possíveis reforços, mas mostrou-se convicto num "plantel competitivo" ao seu dispor.

Também presente na apresentação, o presidente do Vitória de Guimarães, Júlio Mendes, realçou que Luís Castro, a seu ver, um dos treinadores "mais conceituados" do futebol português, era "uma ambição já antiga".

O dirigente considerou que o técnico tem um perfil adequado para o Vitória por já ter passado pelo clube, por ter um "traço de caráter" que dá mais "serenidade" ao futebol nacional e de se adequar à "tradição do clube na formação" - Luís Castro coordenou a formação do FC Porto entre 2006/07 e 2012/13.

"Fazia todo o sentido que a pessoa que liderasse este dossiê nesta época fosse alguém que tem experiência, que vai ser capaz de perceber a transversalidade do Vitória, no futebol. Deixa-nos descansado quanto ao destino do Vitória nas próximas duas épocas", disse.

Em Guimarães, Luís Castro vai ser acompanhado pelos treinadores-adjuntos Vítor Martins, Vítor Severino e Filipe Çelikkaya, que já estavam em Chaves, mas também por Jorge Silva, técnico de guarda-redes que já passara por Guimarães, e Moreno, que terminou a carreira em 2017/18, após 11 épocas ao serviço do emblema vitoriano.

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