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Crónica: Erros defensivos e qualidade ofensiva na vitória dos sub-21

A seleção portuguesa de sub-21 venceu hoje a Itália por 3-2, num jogo amigável, em que ficou confirmado que a seleção das «quinas» tem enorme potencial atacante, mas também algumas fragilidades a nível defensivo.

A equipa portuguesa esteve sempre em situação de vantagem, tendo chegado aos 2-0 com um 'bis' de Diogo Jota, aos 12 e 19 minutos, os transalpinos reduziram aos 28, por Parigini, Diogo Gonçalves, aos 43, recolocou a diferença em dois tentos, tendo Bonazzoli, aos 59, na conversão de uma grande penalidade, estabelecido o 3-2 final.

A diferença entre as duas equipas na primeira parte, na qual apresentaram teoricamente os melhores 'onzes', foi justamente o entrosamento e a qualidade individual e de jogo da seleção portuguesa do meio-campo para a frente, em particular entre os médios e a dupla atacante constituída pelos Diogos, Jota e Gonçalves.

A Itália, que apresentou como ponta de lança o titular do AC Milan, Patrick Cutrone, responsável pelo estatuto de suplente de André Silva, ponta de lança da seleção principal portuguesa, não mostrou a mesma qualidade atacante e grau de entrosamento do meio-campo para a frente.

A dupla Diogo Jota e Diogo Gonçalves começou cedo a fazer estragos na defesa transalpina, numa rápida transição ofensiva, com o segundo a oferecer o golo ao primeiro, aos 12 minutos, com um cruzamento perfeito para o poste mais distante a solicitar a desmarcação do avançado do Wolverhampton, que abriu o marcador.

Sete minutos depois, a dupla congeminou o segundo golo, com Gonçalves, aproveitando um deslize do lateral direito italiano, Davide Calabria, mais uma vez a efetuar um cruzamento milimétrico para Jota fazer o 2-0 junto ao poste mais distante.

A Itália ainda reduziu para 2-1 aos 28 minutos, com Vittorio Parigini a aproveitar uma falha do lateral-direito Fernando Fonseca, mmas a superioridade lusa foi materializada à beira do intervalo, aos 43 minutos, por Diogo Gonçalves.

Na segunda parte, o selecionador Rui Jorge substituiu logo de inicio oito jogadores, o que retirou entrosamento e fluidez de jogo à equipa, apesar de alguns desempenhos individuais promissores, como o do médio Bruno Costa e do talentoso João Félix.

O selecionador italiano Luigi Di Biagio retardou as substituições e a sua equipa não quebrou tanto em termos de rendimento como a portuguesa com as alterações introduzidas, acabando por chegar justamente ao 3-2, aos 59 minutos, por Frederico Bonazzolli, na conversão de um penálti.

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