O Comité Olímpico de Portugal (COP) assinou hoje três protocolos de patrocínio que representam 20 por cento de um orçamento que ronda os cinco milhões de euros, revelou o presidente do organismo, Vicente Moura.
''Não é possível todo o desporto português viver na tutela do Estado'', disse o dirigente, reafirmando a necessidade de encontrar formas alternativas de financiamento, depois de assinados os acordos com as empresas Modelo Continente, EDP e Procter & Gamble, que significam um encaixe de cerca de um milhão de euros.
Sublinhando que o COP ''não recebe há mais de uma década verbas suficientes'', Vicente Moura explicou que este montante cobre os custos de gestão do organismo -- avaliados em 600/700 mil euros anuais -, já que o restante compreende aquilo que é destinado às federações.