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Desp. Aves e Paços Ferreira empatam na 1.ª mão do 'play-off'

O Desportivo das Aves (II Liga) e o Paços de Ferreira (I Liga) empataram hoje 0-0, em encontro da primeira mão do "play-off" de acesso à principal Liga de futebol, disputado na Vila das Aves.

Desp. Aves e Paços Ferreira empatam na 1.ª mão do 'play-off'

O resultado respeita o que as duas equipas fizeram em campo, com o Aves, terceiro classificado elegível da II Liga, melhor e mais equilibrado na primeira parte (com a vantagem de um empate com golos lhe garantir a promoção na quarta-feira) e o Paços, penúltimo da I Liga, mais perigoso na etapa complementar.

Nuno Santos foi a única novidade no "onze" do Paços de Ferreira, em substituição de Hélder Lopes, comparativamente ao jogo com a Académica (derrota por 4-2), enquanto, no Desportivo das Aves, o técnico Fernando Valente repetiu o "onze" que concluiu a II Liga, na semana passada, (vitória frente ao Académico de Viseu por 4-2).

A melhor qualidade do Paços, uma equipa formatada para a I Liga e competições europeias, era a resposta à vantagem emocional do Aves, mas só um golo, tendencialmente cedo, para qualquer uma das equipas, poderia encarregar-se de confirmar ou desmentir este alinhamento.

O "play-off" é decidido pelo maior número de golos marcados no conjunto das duas mãos, com prevalência dos tentos fora em caso de igualdade, e essa era a vantagem mais evidente e, por força do regulamento de competições, para a formação do Paços, ainda a recuperar dos últimos três jogos caseiros, em que sofreu 12 golos (três com o Sporting, cinco frente ao Nacional e quatro diante da Académica).

Os locais, fiéis aos seus princípios de jogo, com um futebol apoiado e um coletivo hoje ainda mais solidário, entraram melhor, face a um Paços um pouco "avulso", que assentava o seu jogo mais na destruição dos ataques contrários do que na construção de jogo, denotando ainda falta de critério nas transições.

O jogo decorria muito a meio-campo e sem grande trabalho dos guarda-redes, com exceção, no primeiro tempo, de um cabeceamento de Bebé, a surgir na posição do ponta de lança, após centro de Filipe Anunciação da direita.

O ritmo imposto pelos locais no primeiro tempo teve consequências na segunda parte, com a equipa a dar mais espaços e a jogar mais próxima da sua área, mas a experiência de Quim foi preciosa a equilibrar os ritmos e impediu males maiores.

Sérgio Oliveira, muito vigiado no primeiro tempo, conseguiu soltar-se mais e cada situação representava um calafrio, pois Seri, quase sempre o primeiro escolhido na entrega da bola, procurava insistentemente Bebé, o mais inconformado dos pacenses e um quebra-cabeças para o experiente Leandro.

O avançado pacense podia ter marcado aos 56 minutos, com um remate cruzado, e no último lance do jogo, com um desvio que "gelou" os adeptos locais, após centro largo de Seri, que também tentou a sua sorte, aos 75 e 78 minutos.

Claramente mais em contra-ataque, o Aves também podia ter desfeito a igualdade, mas Andrew, aos 61 minutos, rematou mal, na passada, quando estava em boa posição.

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