Não está a ser fácil a vida de Louis Van Gaal no comando do Manchester United. Mesmo com a chegada de estrelas como Di María e Radamel Falcao, os 'reds' foram derrotados na deslocação ao reduto do promovido Leicester (5-3) e demoram a mostrar estabilidade.
A vitória categórica da jornada passada na receção ao Queens Park Rangers (4-0) parecia mostrar uma equipa de alma renovada, após um início de Premier League para esquecer. Contudo, a partida deste domingo no King Power Stadium trouxe novamente os 'red devils' à realidade: ainda há muito, mesmo muito, para trabalhar!
O início da turma de Van Gaal foi avassalador. No primeiro quarto de hora, os visitantes mandaram no encontro e adiantaram-se com dois golos: o primeiro com um cabeceamento de Van Persie (13') e o segundo com uma finalização primorosa de Angel Di María (16'). Logo depois, aos 17', Ulloa reduziu para o Leicester e a partida foi assim para o intervalo.
Os balneários fizeram bem ao Man Utd e o médio espanhol Ander Herrera marcou pelo segundo jogo consecutivo (57'). Com quase uma hora de jogo cumprida, tudo parecia bem encaminhado para novo triunfo da equipa que tem dominado a Premier League nas duas últimas décadas, mas longe disso. A defesa dos 'red devils' voltou a meter água. E desta feita foi uma inundação!
Em apenas dois minutos, aos 62' e 64', David Nugent e o reforço Esteban Cambiasso empataram a partida para o corajoso Leicester. Aos 79 minutos, Jamie Vardy aproveitou um presente da defesa alheia e colocou a turma caseira pela primeira vez na frente do marcador.
A estucada final foi da responsabilidade de Leonardo Ulloa, que apontou o seu quinto golo em outras cinco partidas (83, grande-penalidade). Blackett foi expulso nesse lance (vermelho-direto) e mostrou que ainda não tem capacidade para estas andanças.
Com esta surpreendente vitória, o Leicester subiu na tabela classificativa e soma agora oito pontos. Já o Manchester United, após um investimento milionário, soma apenas cinco pontos em 15 possíveis. O fantasma de Alex Ferguson não é grande, é enorme! Que o digam Van Gaal e David Moyes...
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