Um golo de João Afonso deu hoje o triunfo ao Vitória de Guimarães no terreno do Vitória de Setúbal, por 1-0, na oitava jornada da Primeira Liga, e a subida dos vimaranense ao segundo lugar da classificação.
O Vitória de Guimarães, que soma agora 17 pontos, mais dois do que o FC Porto, que é terceiro com 15, mas com menos um jogo.
Na deslocação ao Bonfim, o Vitória de Guimarães foi quase sempre a melhor equipa e a que mais procurou chegar ao golo, apesar de revelar sempre grande falta de eficácia.
Na etapa inicial, a equipa de Rui Vitória dominou o meio-campo, onde começava a preparar o ataque às redes adversárias, mas faltava-lhe eficácia no último terço do terreno.
A melhor oportunidade de golo do Vitória de Guimarães surgiu aos 23 minutos pelo flanco esquerdo do ataque vimaranense, mas o guarda-redes Ricardo Batista conseguiu desviar o remate de Bernard para canto.
O Vitória de Setúbal ia procurando minimizar os estragos, mas não conseguia anular a superioridade vimaranense no centro do terreno e raramente se acercava com algum perigo da baliza de Assis.
O nulo que se verificava ao intervalo não surpreendia, face ao desempenho das duas equipas.
No reatamento da partida, Domingos Paciência trocou Schmidt por Yann, e o jovem brasileiro até poderia ter marcado aos 54 minutos com um bom remate de fora da área, mas a bola passou ao lado da baliza sadina.
Com justiça, face ao desempenho das duas equipas, foi o Vitória de Guimarães que chegou ao golo, aos 61 minutos, por intermédio de João Afonso.
O defesa vimaranense subiu à grande área contrária num pontapé de canto e correspondeu com um remate de cabeça, que colocou o Vitória de Guimarães a vencer.
A equipa sadina tentou reagir ao golo, conseguiu criar alguns lances de perigo junto à baliza de Assis, mas as melhores oportunidades de golo continuaram a pertencer aos visitantes.
Alex, aos 74 minutos, e Bernard, aos 77, este último na cobrança de um livre direto, estiveram muito perto do 2-0 para o Vitória de Guimarães.
O triunfo vimaranense em Setúbal é um resultado justo, que só peca por escasso, mas, nesse capítulo, a equipa da Rui Vitória só pode queixar-se de si própria.
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