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FC Porto-Benfica: Dragões ganham no confronto direto e em títulos

Desde que Jorge Jesus chegou ao Benfica, a equipa presidida por Luís Filipe Vieira recuperou vários metros no fosso que a separava do rival FC Porto. Ganhou títulos, valorizou jogadores e reavivou a chama dos adeptos. Contudo, os azuis e brancos continuam a levar vantagem. Na maioria das frentes.

FC Porto-Benfica: Dragões ganham no confronto direto e em títulos

Contratado no verão de 2009 ao Sp. Braga, Jorge Jesus conseguiu impacto imediato. Sustentado por um orçamento generoso, o técnico da Amadora conquistou o Campeonato Português, terminando com um tetracampeonato do FC Porto. Nessa temporada, os encarnados opuseram-se por duas vezes aos azuis e brancos: para o Campeonato (1-0) e para a Taça da Liga (3-0), perdendo no Estádio do Dragão quando já tinham o título no bolso (3-1).

André Villas-Boas substituiu Jesualdo Ferreira e o FC Porto teve uma época memorável. Ganhou a Supertaça de Portugal ao campeão Benfica (2-0), goleou para a Liga Zon Sagres (5-0), na famosa 'manita' do Estádio do Dragão e foi ao Estádio da Luz virar uma eliminatória da Taça de Portugal que parecia perdida (1-3), após derrota caseira frente às águias (0-2), na primeira-mão. Nesse ano, para o Campeonato, venceu também no terreno do Benfica (1-2), num encontro que terminou 'às escuras'.

Vítor Pereira também nunca foi um adversário fácil para Jorge Jesus. O técnico encarnado conseguiu equilibrar as contas com a saída de André Villas-Boas e algumas unidades importantes, mas os azuis e brancos acabaram por chegar ao bicampeonato, num ano de enorme contestação ao seu treinador. Empate no Dragão (2-2) e vitória forasteira na Luz (2-3), com as águias a levarem a melhor para a Taça da Liga (3-2). Mais uma vez.

O mal-amado Vítor Pereira continuou mais um ano no comando do FC Porto e manteve a sua invencibilidade para o Benfica no Campeonato Português, empatando fora de portas (2-2) e ganhando pela margem mínima no Estádio do Dragão (2-1), bem perto do final da temporada, graças ao golo fora de horas do brasileiro Kelvin. Mais uma vez, Jorge Jesus foi um adversário à altura e um digno derrotado, mas terminou a época de joelhos. Literalmente.

Após três anos a ver o rival FC Porto a vencer o Campeonato Português, Jorge Jesus equilibrou um pouco a balança, chegando novamente ao tão ambicionado título. Venceu o rival nortenho em casa (2-0) e perdeu no Dragão (2-1), já com o título nacional assegurado. Também foi melhor na Taça de Portugal (3-2, total da eliminatória), aproveitando um FC Porto que não se entendeu com Paulo Fonseca e não chegou a ganhar rotinas com Luís Castro.

Nas meias-finais da Taça da Liga, o jogo terminou empatado no Dragão (0-0), mas o Benfica levou a melhor no desempate por grandes-penalidades (3-4). Foi talvez o ano de maior supremacia do Benfica de Jorge Jesus em relação ao FC Porto. Os encarnados venceram tudo internamente (Liga Zon Sagres, Taça da Liga e Taça de Portugal), perdendo frente ao Sevilha na final da Liga Europa. O céu foi quase uma realidade.

Na corrente temporada, Jorge Jesus já levantou o véu e parece claro que o maior objetivo passará por conquistar o bicampeonato na Primeira Liga, dando um primeiro passo rumo ao regresso da hegemonia encarnada na maior prova de clubes interna. Os riscos são elevados, ainda mais após terem sido sacrificados os milhões possíveis de arrecadar com a continuação nas provas europeias. Contudo, caso a Primeira Liga seja novamente conquistada, tudo o que de mal aconteceu (ou ainda possa acontecer) será imediatamente esquecido pelos adeptos da Luz.

Nos últimos anos, a balança mostrou-se tão equilibrada como nunca esteve desde meados dos anos 90. Mesmo com uma ligeira vantagem, o domínio do FC Porto deixou de ser avassalador. Apesar de Pinto da Costa e companhia continuarem a ganhar nos confrontos diretos e em títulos frente à instituição presidida por Luís Filipe Vieira.

Antes do Clássico de domingo (20 horas de Lisboa), o Benfica vai liderando com três pontos de vantagem sobre o FC Porto renovado de Julen Lopetegui e, verdade seja dita, têm menos a perder do que os seus rivais. Uma derrota apenas igualará ambos os conjuntos no topo da tabela classificativa, uma vitória valerá uma vantagem tranquila e moralizadora de seis pontos.

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Programa da jornada

Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014
V. Setúbal - Boavista, 0 - 1

Sábado, 13 de Dezembro de 2014
Gil Vicente - Académica, 1 - 1
Paços Ferreira - Arouca, 2 - 1
Penafiel - Nacional, 2 - 1
Belenenses - Sp. Braga, 0 - 1

Domingo, 14 de Dezembro de 2014
V. Guimarães - Rio Ave, 0 - 0
Sporting - Moreirense, 1 - 1
Marítimo - Estoril, 0 - 0
FC Porto - Benfica, 0 - 2

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