Comentário: FC Porto aproxima-se do Benfica com triunfo frente ao Guimarães

Um golo solitário de Brahimi, aos 31 minutos, valeu os três pontos ao conjunto do espanhol Julen Lopetegui, formação que, até ao intervalo, realizou uma das melhores exibições da época, com posse, ritmo e criatividade, pecando na hora de bater o inspirado Assis.

Empenhado em resolver cedo, para se poupar o jogo de quarta-feira para a Liga dos Campeões, frente ao Basileia, o FC Porto arrancou com meia hora do seu melhor futebol esta época.

Sem deixar o adversário respirar, o colombiano Jackson Martinez foi o principal perdulário, desperdiçando cinco situações, algo invulgar na sua habitual eficiência, enquanto o brasileiro Danilo (19) e o mexicano Herrera (21) também desaproveitaram e impacientavam a bancada.

O golo surgiu aos 31, com o colombiano a ganhar de cabeça e o espanhol Óliver a tocar para Brahimi, que esperou a saída do guarda-redes para atirar para fora do seu alcance.

O Vitória de Guimarães não conseguia libertar-se da pressão alta adversária e só por uma vez assustou, com disparo de Cafú (45) que saiu por cima.

Os pupilos de Rui Vitória surgiram transfigurados na etapa complementar, com atitude mais competitiva e, finalmente, a visar a baliza de Fabiano, agora bem mais atento, aproveitando um FC Porto com menos ritmo.

A menor consistência do futebol dos `dragões´ - atenuada com Ruben Neves no lugar de Herrera - alimentava a ilusão vitoriana, mas a verdade é que a baliza dos anfitriões não passou por qualquer situação de verdadeiro apuro, apesar da ameaça.

Aos 77, Maicon, de cabeça, falhou na pequena área o que parecia o tento que poderia sentenciar a partida, aos 83, Assis negou com os pés o golo a Danilo, em livre indireto dentro da área e, aos 87, o ex-vitoriano Hernâni estreou-se pelo seu novo clube, tendo, dois minutos depois, visto Assis negar-lhe o golo.