O conflito entre a Confederação Africana de Futebol (CAF) e a Federação Tunisina (FTF), que foi ameaçada de exclusão da próxima Taça das Nações Africanas (CAN) chegou ao fim, após um “pedido de desculpas” da FTF.
A CAF revelou hoje que após uma reunião entre o presidente daquela Confederação, Issa Hayatou, e o vice-presidente da FTF, Maher Snoussi, que decorreu a 13 de março, a federação tunisina “fez as suas observações com um pedido formal de desculpas”.
A instância disciplinar da CAF tinha condicionado a participação da Tunísia na edição da CAN de 2017 a um pedido de desculpas a ser efetuado até 31 de março, devido às acusações de parcialidade do organismo.
O diferendo teve início com a eliminação da Tunísia nos quartos-de-final da edição deste ano, perante a Guiné Equatorial, o país anfitrião, e num jogo em que a equipa da casa, que se viria a apurar-se, beneficiou de um penálti polémico nos instantes finais.
Uma situação que deu a igualdade, aos 90+3, levando o jogo, que a Guiné Equatorial acabou por vencer por 2-1, para o prolongamento.
Na ocasião, a Federação tunisina acusou a CAF de favorecer o país organizador da competição.
“As coisas não foram oficializadas, mas no seguimento do meu encontro com Issa Hayatou considero que o litígio ficou sanado”, declarou o presidente da Federação Tunisina, acrescentando ter a convicção de que a Tunísia estará no sorteio da fase preliminar, em abril.