Comentário: Braga goleia Setúbal num bom ensaio para o Jamor

Na medida em que a posição ainda estava em aberto - os rivais de Guimarães alimentaram o sonho até ao fim -, o treinador do Sporting de Braga, Sérgio Conceição, apresentou o melhor ‘onze' possível, não podendo gerir o plantel para o Jamor, mas cedo se percebeu que poderia fazê-lo, dada a nula oposição dos sadinos, que acabaram a temporada no 14.º lugar.

Os minhotos puseram fim a um ciclo de seis jogos sem vencer, mas nem tiveram que pôr o ‘pé no acelerador' para ganharem folgadamente, limitando-se a aproveitar os buracos defensivos do Vitória.

O Braga adiantou-se no marcador bem cedo, aos cinco minutos, com um autogolo de João Schmidt, após um cruzamento de Djavan da esquerda.

Dez minutos depois, Luiz Carlos ‘disparou' de fora da área para excelente defesa de Lukas Raeder e o Vitória respondeu dois minutos depois, com um bom remate de Paulo Tavares, mas seria o Braga a aumentar o marcador, aos 23 minutos, por Éder, que correspondeu com um bom cabeceamento a um centro tenso de Baiano da direita.

O jogo só tinha um sentido e ainda antes do intervalo os minhotos voltaram a marcar, com um golo de Pedro Tiba, também de cabeça e novamente após centro de Baiano da direita, que gozou de grandes facilidades do ‘adaptado' defesa esquerdo sadino João Schmidt.

No início da segunda parte, o Vitória deu um ‘ar da sua graça', tentando chegar ao golo de honra, teve mais posse de bola e jogou mais no meio campo bracarense, mas sem criar situações evidentes de golo.

O Braga voltou paulatinamente ao comando do jogo e, aos 69 minutos, chegou ao quarto golo, com Éder a ‘bisar’, ao fazer a recarga a um primeiro desvio seu ao poste, após um livre da direita.

Até ao final, nota para Éder ter saído após ter apresentado algumas queixas físicas, e para o quinto golo dos ‘arsenalistas', por Salvador Agra, que só teve que encostar após centro da esquerda de Pedro Santos, numa boa jogada iniciada por Rafa (81).