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Primeira Liga: O onze ideal da edição 2014/15

Composição do ‘onze ideal’ da edição 2014/15 da Primeira Liga portuguesa de futebol.

Primeira Liga: O onze ideal da edição 2014/15

GUARDA-REDES:

Júlio César
Benfica
Brasileiro, 35 anos (03/09/79)
23 jogos, 9 golos sofridos

Aos 35 anos, mostrou que ainda está na posse de todas as suas faculdades e foi decisivo na estabilização e tranquilidade do setor defensivo, comprometidas face a algumas falhas do compatriota Artur.

Sofreu apenas nove golos, em 23 jogos, e não teve grandes responsabilidades em nenhum, poutando as suas atuações pela ausência de erros e por defesas muitas vezes determinantes, ao ponto de Oblak não ter sido recordado.

DEFESAS:

Maxi Pereira
Benfica
Uruguaio, 30 anos (08/06/84)
32 jogos, 5 golos

Na oitava época ao serviço dos ‘encarnados’, o lateral direito uruguaio, de 30 anos, foi determinante para o ‘bis’, pela ‘alma’, a liderança, a agressividade, dentro dos limites, e o exemplo que sempre levou para o campo.

Foi o jogador ao qual Jorge Jesus deu mais minutos no campeonato, tendo cumprido 32 jogos, nos quais conseguiu cinco golos - bateu o seu máximo pessoal (dois) - e sete assistências, demostrando o seu pendor ofensivo.

Luisão
Benfica
Brasileiro, 34 anos (13/02/81)
30 jogos, 4 golos

Único sobrevivente da equipa campeão em 2004/05, o central brasileiro voltou a ser o ‘patrão’ da defesa e o líder do Benfica, que ‘capitaneou’ até ao ‘bis’, sempre com uma presença imponente, um verdadeiro treinador em campo.

Também contribuiu no ataque, com quatro golos, em 30 jogos, igualando o seu melhor registo goleador, que datava de 2009/10, a primeira época da ‘era’ Jorge Jesus.

Jardel
Benfica
Brasileiro, 29 anos (29/03/86)
30 jogos, 4 golos

Habitual suplente em 2013/14, o central brasileiro era olhado com desconfiança para ter um papel principal, como substituto de Garay, mas a verdade é que, mais do que cumprir, foi um dos grandes destaques da equipa.

No seu estilo prático e sempre pronto para a luta, para se sacrificar em prol da equipa, fez uma dupla de sucesso com Luisão, conseguindo também quatro golos, um emblemático, em Alvalade, aos 90+4 minutos (1-1).

Alex Sandro
FC Porto
Brasileiro, 24 anos (26/01/91)
28 jogos, 1 golo

O seu companheiro de equipa Danilo, que atua do lado direito da defesa, destacou-se mais, a ponto de ter sido já vendido ao Real Madrid, mas, do lado esquerdo da defesa, o também internacional brasileiro foi o melhor do campeonato.

Sempre pronto para atacar, marcou apenas um golo no campeonato, mas construiu vários, e mostrou a sua polivalência, ao jogar na direita e mesmo como central, na sua quarta época ao serviço dos portistas.

MÉDIOS:

Andreas Samaris
Benfica
Grego, 25 anos (13/06/89)
28 jogos

Contratado ao Olympiacos por 10 milhões de euros, o grego demorou a ‘carburar’ e chegou a pensar-se que poderia transformar-se num fiasco, mas, aos poucos, Jorge Jesus foi ‘moldando-o’ a ‘6’, até se tornar determinante.

Depois de entrosado, Samaris foi o que já tinham sido Javi Garcia, Matic ou Fejsa, sobretudo em termos defensivos, a sair com a bola entre os centrais e destruir jogo, faltando-lhe ainda a capacidade para também aparecer no ataque.

André André
Vitória de Guimarães)
Português, 25 anos (26/08/89)
31 jogos, 11 golos

Deu nas ‘vistas’ pelos 11 golos, oito dos quais conseguidos através de grandes penalidades (ainda falhou duas), mas o seu incansável trabalho no meio campo do Vitória de Guimarães vai muito além desses números.

Filho do antigo internacional luso André, que alinhou no FC Porto, mostrou, aos 25 anos, que pode ‘dar o salto’, não lhe faltando pretendentes, dentro e fora do país.

Marco Matias
Nacional
Português, 26 anos (10/05/89)
33 jogos, 17 golos

Proveniente do Vitória de Guimarães, o extremo do Nacional foi uma das grandes sensações do campeonato, ao conseguir um total de 17 golos, a melhor marca de um português desde que, em 2002/03, Simão (Benfica) apontou 18.

Com 11 tentos na segunda volta, foi determinante na recuperação na tabela do conjunto comandado por Manuel Machado, que quase valia um lugar Europeu.

Nicolás Gaitan
Benfica
Argentino, 27 anos (23/02/88)
27 jogos, 4 golos

Foi o portador da ‘nota artística’ do Benfica, o grande desequilibrador dos bicampeões nacionais, capaz da jogada mais espetacular, sempre pronto para dar espetáculo e entreter o público. Foi, aos 27 anos, a estrela maior do campeonato.

Avesso à simplicidade, o argentino não se limitou, porém, ao ataque, a marcar golos (quatro) e distribuir assistências (16), já que esteve sempre disponível para ajudar defensivamente, para mais um ‘carrinho’.

AVANÇADOS:

Jonas
Benfica
Brasileiro, 31 anos (01/04/1984)
27 jogos, 20 golos

Chegou tarde, do desemprego, desprezado pelo Valência e sem tempo para se inscrever na ‘Champions’ e acabou a época como a grande surpresa, com 20 golos, em 27 jogos, e muita classe, sempre fundida com muito humildade e espírito coletivo.

Foi um verdadeiro achado, a custo zero, fazendo esquecer por completo Rodrigo, que havia sido determinante na época passada e foi vendido ao Valência por 30 milhões de euros, até porque se entendeu na perfeição com Lima.

Jackson Martínez
FC Porto
Colombiano, 28 anos (03/10/86)
30 jogos, 21 golos

À terceira época em Portugal e no FC Porto, o avançado colombiano foi pela terceira vez o melhor marcador da prova, desta vez com 21 golos, repetindo um feito que só o brasileiro Mário Jardel conseguira.

Se os ‘dragões’ falharam, uma vez mais, a conquista do cetro, Jackson Martinez, de 28 anos, será o menos culpado, ele que terá cumprido, tudo indica, a sua última temporada em solo luso.

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