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UEFA defende adiamento de congresso e eleições na FIFA

O comité executivo da UEFA defendeu hoje o adiamento do congresso da FIFA e das eleições para a presidência da organização, após a detenção de sete dirigentes ou ex-dirigentes da FIFA, entre 14 indiciados por suspeitas de corrupção.

UEFA defende adiamento de congresso e eleições na FIFA

“A UEFA considera que o congresso da FIFA devia ser adiado e que as eleições para a presidência [agendadas para a próxima sexta feira] deviam realizar-se nos próximos seis meses”, disse o secretário geral da organização, Gianni Infantino, no final de uma reunião em Varsóvia à margem da final da Liga Europa.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA, acusando-os de conspiração e corrupção nos últimos 24 anos, num caso em que estarão em causa subornos no valor de 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).

Entre os acusados estão dois vice-presidentes da FIFA, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jeffrey Webb, das Ilhas Caimão e que é também presidente da CONCACAF (Associação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas), assim como o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol).

Entre os restantes dirigentes indiciados está o brasileiro José María Marín, membro do comité da FIFA para os Jogos Olímpicos Rio2016, o costarriquenho Eduardo Li, Jack Warner, de Trinidad e Tobago, o nicaraguense Júlio Rocha, o venezuelano Rafael Esquivel e Costas Takkas, das Ilhas Caimão.

Esta acusação surge depois de o Ministério da Justiça e a polícia da Suíça terem detido sete destes dirigentes, em Zurique, quando se encontravam num hotel na cidade.

Os sete detidos são Webb, Li, Rocha, Takkas, Figueredo, Esquivel e Marin.

Simultaneamente, as autoridades suíças revelaram ter aberto uma investigação à atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 à Rússia e ao Qatar, respetivamente.

O comité organizador do Mundial da Rússia 2018 mostrou-se hoje disponível para colaborar com a investigação para apurar “as circunstâncias que rodearam a campanha de apresentação da sua candidatura aos mundiais de 2018 e 2022”.

Em nota oficial, o comité russo sublinha que a candidatura do país respeitou “as normas e regras éticas da FIFA”.

A Confederação Brasileira de Futebol manifestou também em comunicado o seu “apoio total” ao inquérito.

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