O FC Porto empatou hoje 1-1 na receção ao Áustria Viena, em jogo da quinta jornada do grupo G da Liga dos Campeões de futebol, mantendo o terceiro posto no agrupamento.
Sem conseguir ganhar nenhum dos três jogos no seu terreno na prova "milionária", concluídas que estão cinco jornadas, os "dragões" - mesmo assim garantiram pelo menos a Liga Europa - voltaram a cometer o erro de "oferecer" a primeira parte do jogo ao adversário, altura em que esteve algo apático ofensivamente, sem velocidade e sem soluções.
Apesar de ter melhorado consideravelmente no segundo período, em que criou várias oportunidades de golo, a equipa voltou a sair sob intensa assobiadela dos adeptos, mais audível para Paulo Fonseca, o último a abandonar o terreno.
Por comparação com a equipa que no sábado empatou (1-1) com o Nacional, para a I Liga, o técnico portista operou algumas alterações: Mangala, que não jogou por estar suspenso, substituiu Otamendi, permanecendo Maicon a titular, enquanto Defour rendeu Herrera e Varela cedeu o lugar a Licá.
Mas os portistas foram surpreendidos por uma equipa muito veloz nas marcações e logo sentiram dificuldades em fazer aquilo que, normalmente, é um hábito: sair da sua intermediária com a bola controlada.
Tanto assim foi que, após alívio atrapalhado de Danilo, Roman Kienast recuperou o esférico antes da linha de meio campo e subiu no terreno, desferindo um potente remate já perto da meia-lua, com que inaugurou o marcador.
Algo nervosos, os portistas reagiram sem grande velocidade e com muitos passes errados em situação de posse, o que foi beneficiando a tarefa aos visitantes, que podiam ter aumentado para 2-0, quando Hosiner, aos 14 minutos, viu Lucho González tirar-lhe a bola quando ia rematar, já dentro da área e só com Helton pela frente.
Só aos 22 minutos é que o FC Porto conseguiu criar uma oportunidade de golo, mas Defour, após entendimento com o "capitão" argentino, rematou contra o guardião Heinz Lindner.
Aos 37, foi a vez de Jackson Martinez desperdiçar uma boa ocasião, desviando contra o guarda-redes, já na pequena área, um bom cruzamento de Licá.
Para o segundo tempo, Paulo Fonseca deixou o belga Defour no balneário e fez entrar Varela, colocando Josué mais no interior do terreno, no que pôde ser entendido como uma inversão do triângulo a meio campo, mais ao estilo do sistema da época transata.
Mais velozes, os portistas demoraram quatro minutos, desde o reatamento, a empatar a partida, graças a uma cabeçada de Jackson Martinez, que desviou com sucesso um passe de Mangala, desde o segundo poste.
As oportunidades sucederam-se, primeiro por Lucho e depois por Varela, mas a defesa austríaca ia dando conta do recado, o que levou Paulo Fonseca a novas substituições, trocando Licá por Ricardo e Quintero por Josué, a 25 e a 20 minutos do final, respetivamente.
A sete minutos do final, o FC Porto voltou a estar perto de marcar, mas Jackson, mais alto do que todos, mas muito apertado, cabeceou por cima.
Já nos descontos, o colombiano ainda conseguiu rematar dentro da área, mas o guardião austríaco voltou a opor-se com eficácia.
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