Declarações de Paulo Fonseca, treinador do FC Porto, após o encontro frente ao Áustria Viena (1-1), da quinta jornada do Grupo G da Liga dos Campeões de futebol.
“Acho que a explicação é fácil: não devíamos ter entrado a sofrer um golo aos 10 minutos e devíamos ter concretizado uma das muitas ocasiões que tivemos para marcar.
Demos meia parte de avanço ao adversário. Sofremos um golo e a equipa ficou intranquila, não conseguiu reagir da melhor forma, embora na primeira parte tenhamos conseguido, em alguns momentos, penetrar pelos corredores laterais e criar três ocasiões claras de golo.
A segunda parte foi bastante diferente, com outra determinação e vontade, com consecutivas ocasiões de golo. Só conseguimos concretizar uma e falhámos o nosso objetivo, que era ganhar o jogo.
O futebol é emoção, sentimento. Explicação é que sofremos um golo da maneira que sofremos e a equipa ficou intranquila. E não conseguiu reagir da melhor forma, determinada. Na segunda parte, houve reação positiva, muito mais determinada.
Não é agradável (lenços brancos), mas acho que é perfeitamente normal. Não há como fugir a isso. Há insatisfação nos adeptos e, obviamente, é o treinador que acaba por sofrer em função dos resultados que não conseguimos obter. Estão insatisfeitos com o resultado e nós também. Não fujo às minhas responsabilidades.
Obviamente, uma equipa que se quer apurar para a fase seguinte da Liga dos Campeões, tem de vencer e nós não vencemos qualquer dos três jogos em casa. Sabíamos que, perante o resultado do Zenit (1-1 com Atlético de Madrid), tínhamos de vencer e de ganhar também o ultimo jogo.
O que muda é que temos de vencer o nosso jogo, em Madrid, e estamos dependentes do resultado do Áustria com o Zenit. Não vamos desistir. Vamos lutar até à última possibilidade, sabendo que, para isso acontecer, temos de vencer em Madrid, o que já teria de acontecer, independentemente do resultado de hoje”.
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