Realizador quer projetar filme sobre Eusébio no mercado estrangeiro

A morte de Eusébio, a 05 de janeiro, alterou os planos iniciais de Filipe Ascensão, um luso-francês que se estreia na realização e que tem contado com a parceria técnica do norte-americano David Lewis.

“Estamos a tratar disso, mas não sei o que vamos conseguir em termos de distribuição fora do país. Gostaríamos de distribuir o filme no Brasil e em Inglaterra, onde existe uma grande admiração por Eusébio”, disse o realizador à agência Lusa.

A montagem do filme continua em andamento, até porque o plano inicial do documentário foi alterado com a morte de Eusébio, passando agora a película a misturar conversas com o “Pantera Negra”, imagens de arquivo e ficção.

“Muito do trabalho já está feito, sobretudo a base e a essência do filme. Estamos a preparar uma primeira montagem para mostrar a potenciais distribuidores”, explicou, confiando, para isso, na experiência do produtor Paulo Trancoso.

À Lusa, o presidente da Academia Portuguesa de Cinema prefere chamar, para já, a esta colaboração uma “consultoria”, até porque ainda não viu o resultado final desta produção.

“Tivemos uma troca de ideias de início. Conheço o projeto, mas ainda não vi o material todo. O Filipe [Ascensão] tem feito uma junção criativa de todo o material que recolheu. Será sempre uma obra de referência, até porque há pouca coisa de Eusébio nesta área”, avaliou o produtor.