O Qatar anunciou hoje a criação de um programa que visa proteger e garantir o bem-estar a milhares de trabalhadores estrangeiros que vão participar na organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2022.
A comissão organizadora da competição anunciou a aprovação de “normas de bem-estar dos trabalhadores” e de um sistema de controlo que permite aos responsáveis pela organização “verificar se todos os trabalhadores recebem o salário adequado e em tempo útil”.
Em novembro, a Amnistia Internacional denunciou a “exploração alarmante” dos trabalhadores estrangeiros no Qatar, em especial os de origem asiática, que a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos disse estarem a ser “tratados como animais”.
A comissão organizadora do Mundial de 2022 manifestou-se convicta de que o programa assegurará que os trabalhadores estrangeiros serão tratados com equidade e convidou a Organização Internacional do Trabalho a observar a sua aplicação.