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Isenção fiscal para as entidades organizadoras das finais da “Champions"

O Governo propôs a isenção de IRS e IRC aos rendimentos auferidos pelas entidades organizadoras das finais das Ligas dos Campeões de futebol masculino e feminino, que este ano vão ser disputadas em Lisboa.

Isenção fiscal para as entidades organizadoras das finais da “Champions"

Na proposta de lei, aprovada em Conselho de Ministros em 05 de março e remetida à Assembleia da República (AR) “com pedido de prioridade e urgência”, o Governo estabelece o regime fiscal das entidades organizadoras das finais masculina, no dia 24 de maio, no Estádio da Luz, e feminina, dois dias antes, no Estádio do Restelo, “bem como clubes desportivos, respetivos jogadores e equipas técnicas, em virtude da sua participação naquelas partidas”.

“São isentos de IRS e de IRC, os rendimentos auferidos pelas entidades organizadoras da final da UEFA Champions League e UEFA Women’s Champions League da época 2013/2014, pelos seus representantes e funcionários, relativos à organização e realização das referidas provas, bem como clubes de futebol, respetivos desportistas e equipas técnicas, nomeadamente treinadores, equipas médicas e de segurança privada e outro pessoal de apoio, em virtude da sua participação naquelas partidas”, lê-se na proposta de lei, que deu entrada, no dia 06 de março, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública da AR.

No mesmo documento, o Governo salienta que “a isenção prevista (…) é apenas aplicável às entidades aí referidas que não sejam consideradas residentes em território português”.

“Em virtude dos compromissos assumidos com a UEFA, e atento o interesse turístico e económico subjacente a esta competição, nomeadamente ao nível da imagem que através dela o país projetará para o exterior, foi intenção do Governo, à semelhança do que tem vindo a ser estabelecido em situações análogas, nomeadamente no âmbito da competição Euro2004, e por outras jurisdições europeias relativamente a competições desta natureza, prever um regime fiscal específico”, refere o Governo, na exposição dos motivos para a proposta de lei.

No mesmo documento, o Executivo informa ainda ter ouvido sobre o assunto a Federação Portuguesa de Futebol, que concordou com o conteúdo do regime fiscal proposto.

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