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Pacheco: «PSV, um jogo feio e o fato de domingo na ocasião errada»

A final europeia entre Benfica e PSV Eindhoven, em 1988, decidida nas grandes penalidades, foi um jogo feio e impróprio de uma final, mas não retirou “mérito às duas equipas”.

Pacheco: «PSV, um jogo feio e o fato de domingo na ocasião errada»

Foi assim que o antigo extremo esquerdo Pacheco, um dos titulares do jogo em Estugarda, lembrou aquele que tinha sido o regresso, 20 anos depois, do Benfica a uma final da mais importante competição da UEFA.

O Benfica, treinado por Toni, tinha eliminado os romenos do Steaua Bucareste, campeões europeus duas épocas antes, e chegava à final como um grande clube “de ilustres desconhecidos”, frente a um PSV com muitos dos jogadores que viriam a levar a Holanda ao título europeu em 1988.

Na equipa adversária, comandada por Guus Hindink, figuravam nomes como Van Breukelen, Ronald Koeman, Vanenburg, van Aerle (que viriam a ser campeões da Europa de clubes e seleções), mas também o belga Eric Gerets, um dos melhores da sua geração.

“Foi um jogo ‘feinho’, com duas equipas a suspeitarem muito uma da outra, receio a mais. Não foi um jogo bonito, com poucas oportunidades de golo e nem sempre bem jogado e que nos levava para onde tudo terminou, que foi a marcação das grandes penalidades (Veloso falhou o primeiro penálti da segunda série)”, lembrou o ex-internacional luso.

Em Estugarda, no Neckarstadion, Pacheco não esquece também a situação caricata das botas saltarem dos pés dos jogadores do Benfica, numa situação com tanto de inusitado, como de surpreendente, e que o extremo atribui à falta de experiência.

“As meias novas vinham cheias de goma, por muito que apertasse as botas ficava difícil de segurar, comigo aconteceu três vezes. Era como há uns anos, chegava o domingo e estreava-mos o fatinho”, justificou.

No jogo de quarta-feira com o Sevilha, na 10.ª final europeia do Benfica, a terceira na Taça UEFA/Liga Europa, Pacheco considera que, pela primeira vez na história, o Benfica é o favorito e não o contrário.

“Finalmente, acho que o Benfica é favorito numa final. Os adversários do Benfica nas finais (FC Barcelona, Real Madrid, AC Milan, duas vezes, Inter Milão, Manchester United, Anderlecht, PSV e Chelsea) foram sempre poderosíssimos”, frisou.

E mais forte seria se não tivesse, segundo Pacheco, três baixas tão importantes como são as de Enzo Perez, Sálvio e Markovic, jogadores que falham a final por castigo, e é esse o cenário que equilibrará um pouco mais o jogo.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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