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Mundial-1994: Um autogolo roubou a vida a Andrés Escobar

Cumprem-se este domingo 20 anos após o golo apontado na própria baliza pelo capitão da seleção da Colômbia, no Mundial de 1994, nos EUA, tendo sido assassinado dez dias depois, em Medellín.

Na segunda jornada do Grupo A, a Colômbia precisava da vitória, frente aos EUA, depois de ter perdido na primeira jornada por 3-1, com a Roménia.

À passagem do minuto 34, um cruzamento rasteiro da esquerda do ataque norte-americano seria cortado por Andrés Escobar em carrinho, para dentro da baliza.

A Colômbia viria a perder a partida por 2-1, e foi afastada da prova, apesar de ter vencido a Suíça por 2-0, na última jornada.

Já em solo colombiano, e entrevista ao jornal "El Tiempo", Escobar desabafou: «A vida não acaba aqui. Temos de continuar. A vida não pode acabar aqui. Não importa o quão difícil é, temos de manter-nos de pé. Só temos duas opções: ou permitimos que a raiva nos paralise e a violência continue; ou ultrapassamos e tentamos o nosso melhor para ajudar outros. É a nossa escolha. Deixem-nos, por favor, manter o respeito. O meu mais caloroso cumprimentos para todos. Tem sido uma incrível e estranha experiência. Voltaremos a encontrar-nos brevemente porque a vida não acaba aqui».

Mas a vida para Andrés Escobar acabou mesmo ali. Poucos dias depois foi baleado, em Medellín, por Humberto Muñoz, um guarda-costas de um cartel de droga na Colômbia.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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