loading

Miguel Garcia considera decisão certa a 'aventura' na Superliga da Índia

O futebolista português Miguel Garcia considerou hoje, em declarações à Lusa, ter tomado “a decisão certa” ao enveredar por “uma aventura” na nova liga indiana, que arranca domingo, com uma série considerável de jogadores e treinadores com currículo internacional.

Miguel Garcia considera decisão certa a 'aventura' na Superliga da Índia

Conhecido como o “herói de Alkmaar” por, em 2004, ter marcado, aos 120 minutos, no terreno do AZ Alkmaar, o golo que colocou o Sporting na final da Taça UEFA, o defesa direito vai agora alinhar pelo NorthEast United, sedeado em Guwahati, no nordeste da Índia.

Segundo Miguel Garcia, a sua presença na Superliga indiana deveu-se à “vontade de conhecer o futebol indiano e da Ásia”, considerando isso uma decisão pela “aventura” e porque “a proposta foi boa”.

“É uma liga que vai começar, que tem jogadores com nome e bom currículo internacional. Pelo que vi até agora, tomei a decisão certa”, disse o jogador, que deixou o Maiorca, de Espanha, no fim da época passada, com passagens anteriores pelos turcos do Orduspor, Sporting de Braga, Olhanense e Reggina (Itália), para o qual se transferiu, em 2007/08, desde o Sporting.

Serão colegas de Miguel Garcia o ex-internacional espanhol Capdevila, que jogou no Benfica (2011/12), e o seu compatriota Koke, que foi seu colega no Sporting (2005/06), e que têm sido os seus companheiros mais próximos desde que começou os trabalhos na Índia, há um mês.

“Já conhecia o Koke e já me dava bem com ele. O Capdevila só conhecia de o ver jogar. Antes de vir, falei com ele por telefone e agora estou sempre com eles, devido à facilidade da língua”, revelou o defesa português.

Relativamente à aposta dos responsáveis indianos em nomes conhecidos, apesar de alguns em fase final de carreira e outros regressados aos relvados, Miguel Garcia considera-a “uma boa maneira de cativar os jovens, pois a Índia, graças à sua grande população, tem potencial para crescer no futebol”.

“O problema dos jogadores indianos é que começam bastante tarde. Alguns colegas da minha equipa só começaram aos 14 e 16 anos, uma idade avançada”, referiu.

A prova indiana, que começa no domingo, terá um formato que obrigará a jogos diários, cuja primeira fase, com partidas em casa e fora, terminará a 10 de dezembro. Depois, os primeiros quatro classificados jogarão entre si, a duas mãos, o acesso a uma final, marcada para 20 de dezembro.

“É um formato totalmente diferente, quase como um torneio, pois estamos habituados a campeonato de 10 meses e aqui são só dois”, disse Miguel Garcia, apesar de não esconder que “é bom experimentar coisas novas”.

E justificou: “Neste caso, será uma liga mais rápida, em que, por exemplo, vamos fazer os primeiros três jogos em três dias. Se calhar, o treinador vai ter de fazer bastantes alterações”.

Por fim, o problema das distâncias: “Jogar fora implica voos de três horas. De onde estou, em Guwahati, a Mumbai são voos de três horas. Para jogar em Pune teremos que fazer três horas de avião e mais duas de autocarro”.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Quem será o próximo presidente FC Porto?