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Pedro Proença admite prosseguir carreira após o Mundial de Clubes

O árbitro Pedro Proença admitiu hoje prosseguir a carreira após o Mundial de Clubes de futebol, depois de ter afirmado há um mês que tinha poucas dúvidas de que o faria caso apitasse a final daquela competição.

Pedro Proença admite prosseguir carreira após o Mundial de Clubes

“Tudo dependerá do meu desempenho na competição, após a qual irei avaliar essa questão e decidir depois de uma conversa com Fernando Gomes [presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF)]", disse Pedro Proença quando questionado durante a conferência de imprensa marcada para abordar a sua participação no Mundial de Clubes, que se disputa entre 10 e 20 de dezembro, em Marrocos.

Em entrevista concedida ao jornal Record, a 08 de novembro último, Pedro Proença afirmou que tinha “poucas dúvidas” de que, se fosse nomeado para apitar a final do Mundial de Clubes, poria “ponto final na carreira”.

Do que Pedro Proença não quis falar foi da citada entrevista, na qual teceu críticas ao Conselho de Arbitragem (CA) da FPF, acusando-o de ser “um corpo dirigente amador e incompetente para gerir dinheiro e recursos que a arbitragem nunca teve”.

Questionado se a razão que o levou a solicitar uma reunião ao CA para dar explicações sobre a referida entrevista foi evitar que este órgão avançasse, como pretendia, com uma queixa para o Conselho de Disciplina para eventual processo disciplinar, Pedro Proença fugiu à questão.

“Disse tudo o que tinha a dizer na reunião, expliquei os meus pontos de vista, os conselheiros ouviram-me, e considero o assunto encerrado”, disse o árbitro lisboeta, que nunca se mostrou disponível para voltar a abordar a questão das críticas à atuação do atual CA e do seu presidente, Vítor Pereira.

Sobre as razões objetivas que o levam a admitir abandonar após o Mundial de Clubes, Pedro Proença alegou “aspetos motivacionais” e uma carreira “de mais de 20 anos", na qual atingiu "patamares elevados”, o que o leva a querer “abraçar novos desafios”.

A ausência na final do Mundial2014, no Brasil, constituiu uma desilusão para Pedro Proença, como ele próprio confessou, mas não quis associá-la à falta de apoio e de influência da FPF ou à sua atuação no jogo dos quartos de final entre o México e a Holanda, em que teve dois erros importantes, nomeadamente um penálti inexistente sobre o internacional holandês, Arjen Robben, nos derradeiros minutos da partida.

“Não estou na cabeça dos dirigentes, mas o que posso dizer é que o retorno que fui tendo das minhas prestações era muito positivo. Não aconteceu e agora estou focado na fase final do Mundial de Clubes”, disse Pedro Proença, admitindo que era um potencial candidato a apitar a final do Mundial2014, depois de ter sido considerado o melhor do mundo em 2012 e de ter apitado a final do Europeu e da Liga dos Campeões.

Rejeitou a ideia de querer abandonar a carreira por não sentir motivação para apitar jogos em Portugal: “A forma como preparo os jogos em Portugal é igual à que uso nos jogos internacionais e obriga-me a estar ao mais alto nível sempre. Mas o desgaste já é muito e o abandono acontecerá com toda a naturalidade, se acontecer”.

A finalizar, Pedro Proença assumiu estar “em boa forma, quer a nível físico quer psicológico” para o Mundial de Clubes, elogiou a FPF pelas condições e pela retaguarda que lhe proporcionou, sem as quais não seria possível estar na competição, cuja final, no dia 20, espera apitar, por ser importante para o futebol português e para o processo de formação e o aparecimento de novos árbitros.

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