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Mercado: David Caiado deixa V. Guimarães e reforça ucranianos do Metalist

O extremo David Caiado rescindiu com o Vitória de Guimarães, da I Liga de futebol, e vai regressar à Ucrânia para jogar no Metalist, confirmou hoje o jogador à agência Lusa.

Mercado: David Caiado deixa V. Guimarães e reforça ucranianos do Metalist

Muito pouco utilizado pelo treinador Rui Vitória, o jogador vai voltar à Ucrânia depois de uma experiência atribulada na época passada no FC Tavryia, da Crimeia, fruto do processo de anexação da Rússia desse território então ucraniano.

O extremo, de 27 anos, volta à Ucrânia e ao estrangeiro depois de já ter jogado na Polónia, Chipre e Bulgária.

"Rescindi hoje com o Vitória de Guimarães e assinei até 2016 pelo Metalist. Vou amanhã [sábado] para lá. Estou muito satisfeito porque vou representar um grande clube da Ucrânia, é o quarto maior clube do país, que costuma estar nas competições europeias e financeiramente também é muito bom, não podia recusar um convite destes", disse à agência Lusa.

O país do leste da Europa vive momentos conturbados com um conflito político-militar com separatistas russos, mas David Caiado diz-se tranquilo pelas informações que recolheu junto de jogadores e treinadores que atuam no campeonato ucraniano.

"Não me guiei pelas notícias da televisão, mas pelos testemunhos de pessoas que vivem lá como o Matheus [antigo jogador do Sporting de Braga, atualmente no Dnipro], o Miguel Cardoso [treinador português das camadas jovens do Shakhtar Donetsk], e do capitão do Metalist, o Edmar, que já lá está há vários anos, e todos me disseram que o campeonato decorre normalmente e a nível de segurança nunca sentiram qualquer perigo, se assim não fosse o Bayern de Munique não tinha ido lá recentemente [a Lviv, jogo da Liga dos Campeões]", disse.

David Caiado admitiu que, a nível futebolístico, a experiência em Guimarães não correu bem "por vários fatores" que não quis especificar, mas preferiu valorizar a vertente mais pessoal.

"Até fiz uma boa pré-época, mas o Vitória começou bem a época, com muitos jovens e entendo perfeitamente a política do clube. Considero que foi uma experiência positiva porque fiz amigos para a vida. O Vitória vai cumprir os seus objetivos e, se os seus jovens jogadores forem apoiados, podem vir a ser referências do futebol português no futuro", disse.

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