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Sem Danilo e Alex Sandro, ambos castigados, Julen Lopetegui apostou em Diego Reyes e Martins Indi para as laterais, adotando uma tática muito mais defensiva. O resultado já é mais do que conhecido (derrota, 6-1) e Octávio Machado não foi meigo nas críticas às opções do técnico basco.
«As opções que o treinador fez em termos de características de jogadores retiraram ao FC Porto a capacidade de envolvimento atacante, nomeadamente ao envolver Brahimi e Quaresma nas tarefas defensivas, não permitindo a exploração das suas características a nível ofensivo», analisou, tirando qualquer culpa pelo desaire aos jogadores azuis e brancos.
«O que aconteceu não foi culpa dos jogadores. Fiquei com a sensação de que, quando tiveram conhecimento da equipa que iria jogar, devem ter sentido uma frustração enorme pela manifestação de desconfiança nas suas qualidades e naquilo que tinham feito na primeira-mão», finalizou, aos microfones da rádio Antena 1.
Após uma noite de sonho no Estádio do Dragão, com uma vitória personalizada frente ao Bayern Munique (3-1), o FC Porto apresentou uma cara completamente diferente na Allianz Arena e foi goleado pela turma de Pep Guardiola (6-1), terminando a eliminatória com um expressivo 7-4.
Esta foi a primeira derrota do FC Porto na corrente edição da Champions League e valeu a eliminação dos dragões nos quartos-de-final da prova milionária. Bayern Munique e Barcelona (afastou o PSG) já tem o seu lugar garantido entre as quatro melhores equipas da Europa.
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