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Justiça dos EUA acusa nove dirigentes e cinco parceiros da FIFA

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou hoje que indiciou nove dirigentes e cinco parceiros da FIFA, acusando-os de conspiração e corrupção nos últimos 24 anos.

Justiça dos EUA acusa nove dirigentes e cinco parceiros da FIFA

“É um período de, pelo menos, duas gerações de dirigentes de futebol que, alegadamente, abusaram das suas posições de confiança para adquirirem milhões de dólares em subornos e comissões”, disse a procuradora Loretta Lynch.

Entre os acusados estão dois vice-presidentes da FIFA, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jeffrey Webb, das Ilhas Caimão e que é também presidente da CONCACAF (Associação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas), assim como o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol).

Entre os restantes dirigentes indiciados está o o brasileiro José María Marín, membro do comité da FIFA para os Jogos Olímpicos Rio2016, o costarriquenho Eduardo Li, membro do comité executivo da FIFA, e Jack Warner, de Trinidad e Tobago, antigo vice-presidente do organismo e ex-presidente da CONCACAF.

O nicaraguense Júlio Rocha, dirigente do setor de desenvolvimento da FIFA, o venezuelano Rafael Esquivel, membro do comité executivo da CONCACAF, e Costas Takkas, das Ilhas Caimão, do gabinete do presidente da Conmebol são os restantes dirigentes acusados.

Em relação aos parceiros da FIFA, os indiciados são Alejandro Burzaco, da empresa Torneos y Competencias, Aaron Davidson, presidente da Traffic Sports USA e Hugo e Mariano Jinkis, da Full Play Group S.A..

O último nome divulgado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos é Jose Margulies, ligado ao negócio das transmissões televisivas e que serviria de intermediário.

Entretanto, declararam-se culpados Daryll Warner, filho de Jack Warner e que já teve responsabilidades na FIFA, Daryan Warner, também descendente do ex-presidente da CONCACAF, Charles Blazer, antigo secretário-geral da CONCACAF e ex-membro do comité executivo da FIFA, e Jose Hawilla, presidente da empresa de brasileira de marketing Traffic Group.

O organismo norte-americano revelou ainda que as buscas feitas na Associação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas (CONCACAF) estão também relacionadas com este caso.

Esta acusação surge depois de o Ministério da Justiça e a polícia da Suíça confirmarem a detenção, feita hoje, por acusações de corrupção, de sete dirigentes da FIFA, em Zurique, quando se encontravam num hotel na cidade.

Os sete detidos são Webb, Li, Rocha, Takkas, Figueredo, Esquivel e Marin.

As autoridades helvéticas indicaram que se prevê a sua extradição para os Estados Unidos, onde as autoridades de Nova Iorque os investigam por terem, alegadamente, aceitado subornos desde o início dos anos 1990.

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