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Declarações dos selecionadores e de dois jogadores sobre o jogo inaugural do Grupo F de apuramento para a Taça Africana das Nações (CAN2017), em que Cabo Verde recebeu e venceu São Tomé e Príncipe por 7-1.
Rui Águas (selecionador de Cabo Verde): “Começámos como pretendíamos e ganhámos os três pontos. Foi bom marcar sete golos, porque poderão vir a ser úteis no apuramento para a fase final. Só o primeiro de cada grupo passa à fase final.
Hoje, decidi dar oportunidade a alguns jovens, que serão o futuro de Cabo Verde. Estão a crescer e precisam destes jogos.
Quanto ao jogo, houve alguma ingenuidade de São Tomé e Príncipe e isso facilitou um pouco. Tem de crescer, tal como Cabo Verde fez.
A partir de hoje, começamos a pensar já no jogo com a Líbia (segunda jornada do grupo F, a 05 de setembro), que ainda não sabemos onde irá decorrer (devido ao conflito político e militar no país). Fala-se que poderá decorrer em Marrocos, mas nada está definido.
Marrocos é, teoricamente, a seleção mais forte, mas não podemos esquecer a Líbia, que perdeu hoje, fora, pela margem mínima (1-0), contra a seleção marroquina.
Babanco (jogador de Cabo Verde): “A nossa intensão era entrar forte e marcar cedo e isso foi conseguido. São Tomé e Príncipe tem uma boa equipa, mas precisa de trabalhar mais e melhor para evoluir.
Marrocos é, teoricamente, a seleção mais forte do Grupo F, mas não se pode esquecer a Líbia”.
Cimboa (selecionador de São Tomé e Príncipe): “Sabíamos do favoritismo de Cabo Verde, que tem muita qualidade e atitude. Cresceu bastante nos últimos anos. Este foi o primeiro jogo que fiz como treinador.
Somos uma equipa com falta de experiência e estamos a fazer o nosso trabalho. Temos uma seleção com muitos jovens que jogam em São Tomé e Príncipe, à exceção de um (Luís Leal).
Queremos crescer, como Cabo Verde cresceu. Venceu com todo o mérito. Hoje, cometemos erros e é com eles que temos de aprender. Com Marrocos (que jogará a 05 de setembro, em São Tomé e Príncipe, na segunda jornada), a seleção será diferente, não será igual à de hoje”.
Luís Leal (jogador de São Tomé e Príncipe): “Cabo Verde é e foi muito superior. Sabíamos disso e estávamos avisados, pois o seu potencial ficou provado com a recente vitória sobre Portugal (2-0).
Não conseguimos expor o nosso futebol. O resultado, enfim, é o que vocês viram”.
