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A Organização de Cooperação Islâmica (OIC) manifestou quarta-feira a sua preocupação com a campanha de suspeições e dúvidas em torno da atribuição da organização do Mundial de futebol de 2022 ao Qatar, um dos seus membros.
“A Organização da Cooperação Islâmica está a acompanhar com preocupação as campanhas tendenciosas da imprensa ocidental, visando o Estado do Qatar, um dos membros OIC, e lançando dúvidas sobre o seu direito de sediar a Mundial de futebol em 2022”, refere o organismo em comunicado divulgado quarta-feira.
A OCI, que junta 57 Estados, refere que o Qatar ganhou o direito de sediar a competição num processo “justo e transparente” e destaca papel que as grandes competições “desempenham na consolidação da paz”.
A atribuição dos Mundiais de futebol de 2018 e 2022, à Rússia e ao Qatar, respetivamente, tem vindo a ser questionada publicamente desde o final de maio devido ao escândalo de alegada corrupção que envolve a ‘cúpula’ da FIFA.
O escândalo começou depois de o Departamento de Justiça dos Estados Unidos ter indiciado nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA, acusando-os de associação criminosa e corrupção nos últimos 24 anos, num caso em que estarão em causa subornos no valor de 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).
Simultaneamente, as autoridades suíças abriram uma investigação à atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 à Rússia e ao Qatar.
No início de junho, a Confederação Asiática de Futebol (AFC) reiterou o seu apoio à organização do Mundial2022.
“Toda a comunidade asiática de futebol está de coração com o Qatar, estamos impacientes para receber o Mundial de futebol e receber o mundo”, expressou em comunicado a AFC.
