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Disputas salariais ameaçam o início do campeonato australiano de futebol

O presidente da Federação Australiana de Futebol (FFA), David Gallop, admitiu hoje não estar "100% confiante" que o campeonato comece a tempo, devido a disputas salariais entre o organismo e a Associação de Jogadores Profissionais (PFA).

Disputas salariais ameaçam o início do campeonato australiano de futebol

De acordo com o comunicado emitido pela Federação, a PFA - que representa os jogadores e jogadoras profissionais - exigiu ao organismo o aumento de um milhão de dólares (cerca de 630.000 euros) do teto salarial dos clubes que militam na liga principal australiana ('A-League') para a próxima temporada e ainda um aumento de dois milhões de dólares (cerca de 1,2 milhões de euros) para a temporada de 2016-2017.

"Hoje, a maioria dos clubes da 'A-League' continua a perder dinheiro. (...) Não podemos permitir que os clubes sejam destruídos", afirmou o presidente do Sydney FC, Scott Barlow, que descreve as novas exigências salariais como "inacessíveis e irresponsáveis".

A Associação de Jogadores Profissionais, através de um comunicado do presidente Adam Vivian, já veio negar que novas exigências foram feitas durante a reunião de terça-feira e que estas propostas "têm sido apresentadas, de forma consistente, durante todo o decurso das negociações".

Com as negociações paralisadas, a seleção masculina recusou participar num evento promocional, no passado fim de semana, e a equipa feminina cancelou um estágio na terça-feira, que servia de preparação para uma digressão nos Estados Unidos da América (EUA).

As australianas tinham marcados dois encontros amigáveis com a seleção dos EUA, atual campeã do mundo, mas David Gallop já admitiu que "parece muito improvável" que ambas as partidas aconteçam, apesar de já terem sido vendidos "60.000 bilhetes".

"Desde que as conversações começaram há sete meses, a federação e os representantes dos clubes mostraram à associação de jogadores exatamente aquilo que o jogo pode ‘pagar’ e as novas possibilidades com a melhoria dos contratos televisivos em 2017", afirmou David Gallop depois da reunião de terça-feira.

O presidente da Federação disse ainda que "é triste que as 'Matildas' [seleção feminina] tenham sido arrastadas para uma disputa que implica, principalmente, a 'A-League'”.

“A proposta que foi feita às 'Matildas' ia, basicamente, dobrar o seu salário durante os próximos quatro anos", referiu ainda Gallop.

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