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Port Vale FC recusou Jimmy Hasselbaink por receio de racismo dos adeptos

O Port Vale FC, da terceira divisão do futebol inglês, confirmou hoje ter descartado a hipótese de contratar o treinador holandês Jimmy Floyd Hasselbaink por receio de eventuais comportamentos racistas dos próprios adeptos.

Port Vale FC recusou Jimmy Hasselbaink por receio de racismo dos adeptos

“Não contratei o treinador Jimmy Floyd Hasselbaink por causa dos problemas racistas que este clube padece”, referiu o presidente do Port Vale FC, Horman Smurthwaite, confirmando a notícia avançada pelo jornal local The Stoke Sentinel.

Jimmy Hasselbaink, de 43 anos, que jogou no Boavista (1996/97) e no Campomaiorense (1995/96), além de representar os ingleses do Chelsea (2000/04), é natural do Suriname, antiga colonia holandesa na América do Sul, e foi chamado por 23 vezes à seleção.

O antigo avançado holandês, que iniciou a presente época no banco do Burton Albion, do terceiro escalão do futebol inglês, foi na sexta-feira apresentado como treinador do Queens Park Rangers, do segundo escalão, em substituição de Chris Ramsey.

“Dá para imaginar o que ele (Jimmy Hasselbaink) teria que sofrer além das críticas habituais aos maus resultados. Teria sido perfeito para o clube, mas acho que o clube não teria sido bom para ele”, referiu o presidente do Port Vale FC.

Ainda de acordo com Horman Smurthwaite, “99 por cento dos adeptos do clube são ótimos, mas há uma pequena parte que causa problemas e está com frequência nos casos de polícia dos jornais”.

O Port Vale FC, clube situado em Stoke-on-Trent, no centro de Inglaterra, foi já repreendido pela federação inglesa de futebol (FA) devido a cânticos racistas num jogo com o Bradford, em 2013, e o ex-jogador do clube Exodus Geogahhon revelou também já ter sido alvo de racismo.

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