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Mercado: China, o novo Eldorado dos profissionais de futebol

Chegou ao fim o período de transferências no futebol mundial. Todos os anos, os clubes podem, em janeiro, contratar e vender jogadores, reforçar ou emagrecer plantéis. Uma janela de oportunidade que muitos aproveitam da melhor forma possível. Nunca, como este ano, o mercado de janeiro teve tantas surpresas. Foram alguns os atletas de renome que escolheram prosseguir as suas carreiras num país que muitos considerariam como exótico: a China. Ao campeonato chinês chegaram alguns dos mais renomados futebolistas da atualidade.

Mercado: China, o novo Eldorado dos profissionais de futebol

Gervinho, Montero, Guarín, Ramires e, o mais surpreendente de todos, Jackson Martínez.

Estes são alguns dos jogadores que decidiram prosseguir as carreiras, ou pelo menos metade do que resta da época, no campeonato chinês. Nomes com muito mercado na Europa, mas que viram com bons olhos uma nova aventura na China. Já outros futebolista como Robinho, Cahill, Demba Ba, Gyan, Asamoah ou Paulinho tinham escolhido abraçar um novo desafio no futebol chinês. Depois da MLS (EUA), a China parece ser o novo Eldorado dos futebolistas.

Os chineses parecem apostados em mudar a imagem de uma liga corrompida por apostas ilegais através da contratação de estrelas internacionais. O caso mais surpreendente foi o de Jackson Martínez. O avançado colombiano é considerado um dos melhores avançados do mundo e mesmo se a experiência no Atlético de Madrid não correu como o esperado, é com alguma surpresa que se soube que o clube chinês do Guangzhou, orientado pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari, contratou o antigo avançado do FC Porto.

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Uma escolha surpreendente. No entanto, quando se sabe dos valores da contratação percebe-se melhor o porquê da escolha do colombiano. Jackson irá ganhar na China cerca de 1400 euros por hora, 34 mil euros por dia e 240 mil por mês. Valores completamente alucinantes num campeonato que poucos conhecem. O Atlético de Madrid conseguiu assim um encaixe de 42 milhões de euros e viu satisfeita a vontade de alguns adeptos que não viam com bons olhos a continuação do avançado colombiano nos ‘colchoneros’.

Não é de agora que a China está apostada em dar cartas no futebol. Algumas das principais empresas chinesas estão presentes em clubes europeus. Do Manchester City ao Sochaux, passando pelo Atlético de Madrid ou pelo Espanyol de Barcelona, os chineses são parte ativa nos clubes de futebol, seja através do capital ou das mais variadas parcerias. A China quer também mostrar a sua força através do desporto e mais concretamente do futebol.

Uma realidade a ter em conta e que promete alterar o panorama do futebol mundial. Quando avançados como Jackson Martínez, no auge da carreira, decidem ir jogar na China, não é só o encaixe financeiro que conta mas também o aspeto desportivo que se transforma.

Por cá, nos últimos dias, também a China foi associada a Portugal quando a Ledman (empresa chinesa) anunciou um acordo de patrocínio e parceria – que muito deu que falar – com a II Liga. Afinal, parece que Paulo Futre tinha razão quando nos divertiu a todos com a tirada do melhor jogador chinês da atualidade e dos voos charters. Quem sabe, sabe...

Este texto é resultado da colaboração semanal entre o Futebol 365 e o blogue marcasdofutebol.wordpress.com. Esta parceria procura analisar o desporto-rei a partir de um ângulo diferente: a comunicação.

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