O Rio Ave venceu hoje o Vitória de Guimarães, por 2-0, em partida 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, decidida com os golos de Guedes e Heldon, ainda antes da meia hora de jogo.
Os vila-condenses acabaram por justificar o triunfo, porque, após construírem uma vantagem confortável, conseguiram gerir todo o jogo, controlando um adversário que raramente reagiu e que, sobretudo no segundo tempo, se revelou demasiado apático para inverter o rumo dos acontecimentos.
Com este triunfo, o Rio Ave solidifica os seus objetivos de qualificação para as competições europeias, igualando no quinto lugar da Liga o Arouca, adversário que irá defrontar na próxima jornada.
Já o Vitória de Guimarães complicou as suas ambições de chegar aos lugares europeus, mantendo-se no 11.º posto com 35 pontos, agora com um fosso de 10 pontos para Arouca e Rio Ave.
Os donos do terreno, que vinham de duas vitórias consecutivas, não poderiam esperar melhor entrada no jogo, adiantando-se no marcador logo aos seis minutos, num cabeceamento de Guedes, após cruzamento de Lionn.
O tento 'a frio' desestabilizou os forasteiros, que demoraram a reequilibrar-se e a ganhar objetividade no seu futebol, permitindo que o Rio Ave controlasse o jogo e encontrasse brechas na defesa contrária.
Nessa toada, Heldon esteve, pouco depois, perto de ampliar a vantagem dos vila-condenses, com um remate cruzado que saiu muito perto da baliza vimaranense.
O avançado cabo-verdiano viria, aos 22 minutos, a estar novamente em destaque, mas desta vez com a pontaria mais afinada, ao não desperdiçar uma grande penalidade, após falta de Josué sobre Guedes, que resultou no 2-0.
Só com uma desvantagem mais acentuada o Vitória de Guimarães despertou para o desafio, instalando-se, paulatinamente, na área do Rio Ave e assumindo-se como a equipa mais perigosa.
Destaque para um remate de Cafu que mereceu defesa superior de Cássio, num lance em que na recarga, Valente, com a baliza à mercê, esbarrou contra Edimar, e manteve a vantagem de dois golos dos anfitriões até ao intervalo.
No regresso do descanso, a formação vila-condense recuperou o fôlego e surgiu sem dificuldades para controlar os ténues ímpetos de um Vitória de Guimarães que reentrou sem garra e soluções para encetar a recuperação.
As parcas investidas minhotas eram, quase sempre, travadas por um Rio Ave que fazia da regularidade e tranquilidade as suas maiores armas, acabando mesmo por estar mais perto do terceiro golo, num remate de Edimar à trave.
Nos instantes finais, o Vitória ainda deu o tudo por tudo para inverter o desaire, mas a jogar com mais coração do que com razão acabou por ser uma presa fácil para um confiante Rio Ave.
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