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Espanha: Barcelona complicou, mas ainda foi a tempo de revalidar o título

O FC Barcelona reforçou a hegemonia que exerce no futebol espanhol na ‘era’ Lionel Messi, ao somar o oitavo triunfo na Liga nos últimos 12 anos, num campeonato em que complicou o que estava fácil.

Espanha: Barcelona complicou, mas ainda foi a tempo de revalidar o título

A formação catalã nem teve um começo auspicioso, com duas derrotas nas primeiras sete rondas e a lesão de Messi, mas, a meio, encarrilou 12 triunfos consecutivos e, a nove jornadas do fim, tinha a Liga espanhola no ‘bolso’.

De forma inexplicável, o ‘Barça’, que chegou a 39 jogos sem perder em todas as provas, somou, então, apenas um ponto em 12 possíveis, com a eliminação da ‘Champions’ pelo meio, e, de oito e 12 pontos de avanço sobre os rivais de Madrid, passou a ter nenhum e um.

A vantagem no confronto direto sobre o Atlético de Madrid, o seu ‘carrasco’ na Liga dos Campeões, segurou, porém, a liderança e, já sem poder errar, o conjunto de Luis Enrique selou o ‘bis’ com cinco triunfos consecutivos.

Lionel Messi, com 26 golos, incluindo quatro de livre direto, e 16 assistências, apesar da lesão que lhe ‘roubou’ cinco jogos, voltou a ser a figura incontornável dos catalães, mas, também por sua vontade, repartiu o protagonismo com o uruguaio Luis Suárez.

Suárez terminou como melhor marcador da prova e da Europa, o que lhe vai valer uma segunda ‘Bota de Ouro’ – esta sem ser partilhada com o português Cristiano Ronaldo (Real Madrid) -, ao apontar 40 golos, aos quais juntou 15 assistências.

Por seu lado, e depois de um início de época de grande nível, nomeadamente quando Messi se lesionou, o brasileiro Neymar acabou longe do seu melhor, mas com números, ainda assim, de enorme qualidade – 24 golos e 13 assistências.

Cada vez mais o estratega da equipa, o jogador que tudo faz mexer, o grande desequilibrador, o argentino foi, no entanto, a figura número 1, igualmente pelo seu altruísmo, deixando, por exemplo, vários penáltis para Suárez e Neymar ou até passando a bola num castigo máximo que decidiu apontar.

Quanto ao restante elenco, e tirando o período negro a abrir abril, tudo funcionou em pleno, nomeadamente o setor recuado, superiormente liderado por Gerard Piqué, mais Mascherano e os laterais Dani Alves e Alba, com Claudio Bravo na baliza.

No meio campo, a lesão de Rafinha, que perdeu quase toda a época, depois de um início em ‘grande’, e o facto de Arda Turan só ter podido começar a jogar em janeiro, complicou, mas Busquets, Rakitic e Iniesta mantiveram o nível.

O ‘Barça’ deparou-se com um calendário inicial complicado, mas venceu os primeiros quatro jogos: 1-0 no reduto do Athletic, selado por Suárez, e na receção ao Málaga, com um tento de Vermaelen, e, 2-1, com reviravolta, selada por Messi, aos 77 minutos, na casa do Atlético de Madrid.

Um 4-1 caseiro ao Levante selou o quarto triunfo, mas, então, as coisas complicaram-se: derrota por 4-1 em Vigo e lesão de Messi face ao Las Palmas (2-1), seguida de desaire por 2-1 em Sevilha.

Com o argentino de fora, Neymar (sete golos) e Suárez (seis) puxaram, porém, dos ‘galões’, e conduziram o ‘Barça’ a quatro triunfos consecutivos e à liderança, certificada, a seguir, no regresso do ’10’, com uma goleada (4-0) ao Real Madrid.

Em pleno Santiago Bernabéu, dois golos de Suárez, o segundo já com o regressado Messi em campo (entrou aos 57 minutos), um de Neymar e outro de Iniesta mostraram quem ‘mandava’ na Liga espanhola, a 21 de novembro de 2015.

O FC Barcelona passou a contar mais quatro pontos do que o Atlético e seis face ao Real, mas, três empates, com Valência, Deportivo e Espanyol, e o adiamento do jogo com o Sporting de Gijón, para disputar e vencer o Mundial de clubes, voltaram a equilibrar as contas.

A fechar a primeira volta, o ‘Barça’ goleou o Granada por 4-0, com um ‘hat-trick’ de Messi, e colocou-se a dois pontos do Atlético, com menos um jogo.

Foi o início de mais um período em ‘grande’ dos catalães, o primeiro de 12 triunfos consecutivos, incluindo um 6-0 ao Athletic, um 2-1 em Málaga, outro 2-1 ao Atlético de Madrid, um 6-1 ao Celta de Vigo e um 2-1 ao Sevilha.

Concluída a ronda 29, o ‘Barça’, com o Atlético a oito pontos e o Real a 12, podia encomendar as faixas, mas, então, empatou em Villarreal (2-2), facilitou com o Real Madrid (1-2) e, meio perdido, caiu com a Real Sociedad (0-1), em San Sebastian, e na receção ao Valência (1-2).

A cinco jornadas do fim, a vantagem estava reduzida a quase nada, mas, com Messi e Suárez a liderar, o FC Barcelona reencontrou-se e encadeou cinco triunfos consecutivos, chegando, na última ronda, ao ‘bis’.

Neste período, o uruguaio aproveitou para selar a conquista da ‘Bota de Ouro’, ao conseguiu um ‘póquer’ no reduto do Deportivo (8-0), acompanhado de três assistências, seguido de outro na receção ao Gijon (6-0) e um ‘hat-trick’ em Granada 3-0), para um total de 14 tentos nos últimos cinco jogos.

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