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Apenas seis dos 31 estádios italianos obedecem cabalmente às normas de segurança vigentes e poderão acolher público em jogos de futebol, anunciou hoje em comunicado o ministério do interior italiano.
A mesma fonte especifica que as instalações desportivas que obedecem ao normativo de segurança são os estádios Olímpico de Roma (onde jogam as equipas da Lázio e da AS Roma), Olímpico de Turim (Torino e Juventus) e os estádios das cidades de Siena, Cagliari, Palermo e Génova.
Entre os outros 25 recintos desportivos que recebem jogos de equipas profissionais e que não obedecem às condições de segurança figuram os estádios de San Siro (Inter de Milão e AC Milão) e os estádios de equipas como o Nápoles, Parma, Udinese, Atalanta, Fiorentina e Catânia.
Em virtude dos constrangimentos impostos pelo ministério do interior italiano associados a questões de segurança, cinco jogos da 23ª jornada da Liga italiana decorrerão no próximo domingo à porta fechada.
Assim, os encontros Atalanta-Lázio, Chievo Verona-Inter de Milão, Fiorentina-Udinese, Messina-Catânia e AC Milão-Livorno não serão autorizados a receber assistência.
As restantes partidas da 23ª jornada da Liga italiana que decorrerão em circunstâncias normais são o Torino-Reggina, Sampdória-Ascoli, AS Roma-Parma, Cagliari-Siena e Palermo-Empoli.
As normas de segurança aprovadas por decreto-lei governamental impõem a observância para cada estádio com mais de 7.500 lugares de capacidade da emissão de bilhetes nominativos e de lugares numerados, da instalação de um sistema de vídeo vigilância no interior e exterior do recinto, de um posto policial dentro do estádio, de torniquetes e de zonas de pré-filtragem para o acesso do público.
Entretanto, na Catânia, um jovem de 17 anos está a ser interrogado pela polícia local, em associação com a morte de um polícia ocorrida nos distúrbios da passada semana após o ''derby'' siciliano entre as formações do Catânia e do Palermo.
O menor, cuja identidade não foi revelada, foi detido na noite de terça para quarta-feira, depois de ter sido identificado através de vídeos que registaram os recontros entre a polícia e adeptos do Catânia.
Um total de 34 pessoas, 11 das quais menores de idade, foram interpeladas pela polícia na sequência dos confrontos, que resultaram na morte do agente Filippo Raciti, de 38 anos.
Até ao momento, nenhuma das pessoas sob custódia policial foi formalmente acusada de homicídio.
LUSA
