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Euro-2016: Vitória de Portugal com marca e orgulho cabo-verdiano

Faltaram bandeiras, camisolas ou cachecóis de Portugal, mas em Cabo Verde a esperança numa vitória lusa manteve-se viva até ao último minuto, num jogo que arrancou com a marca do orgulho cabo-verdiano no golo do Renato Sanches.

Euro-2016: Vitória de Portugal com marca e orgulho cabo-verdiano

No maior centro comercial da cidade da Praia, onde cerca de meia centena de adeptos, entre cabo-verdianos e portugueses, assistiram quinta-feira o jogo frente a Polónia, a passagem de Portugal às meias-finais do Euro2016 foi festejada com gritos, palmas, pulos e muitos sorrisos.

Além do último golo na ‘lotaria’ dos penáltis marcado por Ricardo Quaresma, o orgulho maior foi o golo do empate de Renato Sanches, a passe do Nani, dois jogadores de origem cabo-verdiana ao serviço da seleção nacional.

“Puto maravilha", "esse miúdo é bom de bola, tem futuro", "é um golo cabo-verdiano" foram alguns dos desabafos que se ouviram na altura do golo e durante todo o jogo, num autêntica loucura pelo jogador que o Benfica vendeu ao Bayern Munique.

No jogo contra a Croácia, a jogada do golo da vitória foi também construída em parte pelos dois jogadores, o que mereceu elogios do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, dizendo que espera que os jogadores luso-cabo-verdianos ou cabo-verdiano-portugueses possam ter boas oportunidades para mostrarem o génio futebolístico na prova.

Foi o que também desejou o cabo-verdiano Carlos de Pina, 51 anos, que não perdeu um minuto da partida, e durante os 120 minutos e nos penáltis não escondeu o nervosismo e a ansiedade.

"Foi um excelente golo. O Renato Sanches é um jovem cheio de futuro e com força e garra, ficamos muitos orgulhos, aqui e na diáspora (por ele ter marcado e ajudado Portugal", disse.

Quem também sofreu durante os 90 minutos regulamentares foi Agostinho Teixeira, 45 anos, que já não viu os penáltis no local, explicando que "não estava a contar com o prolongamento".

"Tivermos o azar de entrar no jogo praticamente a perder e, depois, foram 45 minutos a correr atrás do prejuízo. No entanto, Portugal esteve bem e conseguiu dar a volta ao resultado", analisou à Lusa o português natural de Lousã, que está há apenas três semanas em Cabo Verde a trabalhar.

Em relação ao Renato Sanches, disse que Portugal conta com os cabo-verdianos para ajudar a marcar golos e chegar à final do Europeu de futebol.

A portuguesa Sandra Correia, que também está há três semanas em Cabo Verde em serviço, disse que foi "muito bom" ver o jogo em Cabo Verde porque notou que os cabo-verdianos estavam a torcer por Portugal.

"Estava com muito nervosismo e com muita tensão a torcer por Portugal. Acreditei sempre na vitória. Foi muito bom ver o jogo em Cabo Verde porque os cabo-verdianos estavam a torcer por Portugal e estavam muito emocionados", disse.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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