O Boavista estreou-se na Primeira Liga com uma vitória caseira frente ao Arouca, por 2-0, um resultado construído graças à eficácia demonstrada na primeira parte.
Esperava-se que o Arouca apresentasse um ritmo elevado por ter iniciado a época oficial mais cedo devido à sua participação na Liga Europa, mas o que se viu mais foi um Boavista determinado, lutador e intenso até ao intervalo e que, graças a essa atitude, foi superior ao seu opositor.
O Boavista adiantou-se no marcador logo aos cinco minutos, por Idris, que aproveitou um lançamento lateral e, quase sobre a linha de fundo, fez um chapéu ao guardião Bracali e marcou.
Os visitantes responderam dois minutos depois, pelo atacante paraguaio Walter Gonzalez, que cabeceou à barra, com Mika batido.
O encontro tornou-se vivo e bem disputado, com ligeira superioridade dos ‘axadrezados’, que apostaram em marcações fortes a meio-campo e transições rápidas defesa-ataque, quase sempre pelo lado direito, por Renato Santos.
Aos 25 minutos, o Boavista ampliou a sua vantagem através do reforço brasileiro Lucas Tagliapietra, que, com 1,94 m de altura, aproveitou um livre cobrado por Renato Santos e cabeceou para a baliza, fazendo assim o 2-0.
Este golo abalou o Arouca e, pouco depois, Lito Vidigal substituiu o apagado Zequinha por Marlon, procurando assim dar outra energia ao ataque da sua equipa, até aí sem grandes argumentos ara fazer face à bem organizada defesa do Boavista.
A eficácia que o Boavista mostrou, fazendo dois golos em duas ocasiões para tal, foi o que faltou ao Arouca já nos descontos do primeiro tempo quando Walter Gonzalez, mais uma vez, acertou na barra após passar por Lucas Tagliapietra.
Na segunda parte, menos interessante, o Arouca melhorou, Mika teve muito mais trabalho e Crivellaro só não marcou logo aos 50 minutos porque o guarda-redes boavisteiro fez uma boa defesa com o pé esquerdo.
Marlon também testou Mika (59) com um remate de ângulo já muito fechado que Mika mais uma vez deteve.
Por momentos, o Boavista perdeu a coesão da primeira parte e o Arouca tornou-se dominador e mais ameaçador, mas aos 64 minutos os axadrezados lançaram mais um contra-ataque rápido e o 3-0 esteve perto, tendo João Talocha falhou uma boa ocasião de golo.
Depois de uma fase menos boa, fruto da forte pressão exercida pelo conjunto orientado por Lito Vidigal, o Boavista refrescou a sua equipa e foi já com Digas que voltou a ameaçar a baliza contrária, tendo Fábio Espinho, isolado, desperdiçado uma situação clara de golo aos 83 minutos.
Confira aqui tudo sobre a competição.
Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.