Fernando Santos: «Acabou por ser um jogo um pouco monótono»

"Foi um jogo importante porque é melhor que um treino, que nunca a chega a ser tão forte e intenso como um desafio.

Precisávamos de constatar o ritmo dos jogadores, porque a época está no início e muitos dos jogadores não têm competido regularmente.

Sabíamos que íamos encontrar um adversário fechado, com todos os jogadores atrás da linha da bola e, na primeira parte, em que testámos uma tática mais clássica, com extremos, acabou por ser um jogo um pouco monótono, com pouca variação ofensiva

Na segunda parte alterámos a forma de jogar e, com os atletas que entraram, diversificámos as nossas soluções ofensivas, mas o que mais me interessava era ver o ritmo da equipa, sobretudo nas transições, e tirei conclusões importantes para mim.

[sobre as estreias de João Cancelo e André Silva] Convoquei os dois porque os conheço bem e entendi que tinham capacidade para estarem neste grupo. Corresponderam ao que vi nos treinos.

Quando [André Gomes] começou a sentir uma dor, disse-lhe que não faria sentido continuar em campo com limitações, até porque o jogo estava resolvido, a ganharmos por cinco, e poderia estar a agravar uma lesão que espero que não seja grave. Deu para testar jogar com 10 elementos.

Este adversário não tem nada a ver com Suíça, não podemos fazer uma transferência do que se passou hoje para o próximo adversário, embora haja sempre qualquer coisa que se possa retirar.

A Suíça é um adversário poderoso, que, lembro, esteve presente nos oitavos de final do Euro, e por pouco não passou aos ‘quartos’.

É uma equipa de excelente valia e sabemos que, apesar de este não ser um jogo decisivo, é importante porque é um dos adversários com quem, juntamente com a Hungria, vamos discutir o apuramento no grupo. Acredito que vamos estar à altura".