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Taça de Portugal: Desportivo de Chaves – FC Porto (declarações)

Declarações dos treinadores de Desportivo de Chaves e FC Porto, assim como do guarda-redes da equipa de Trás-os-Montes, após o encontro da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, que terminou com o triunfo do emblema ‘azul-grená’ por 3-2, após desempate por grandes-penalidades.

Taça de Portugal: Desportivo de Chaves – FC Porto (declarações)

Jorge Simão (treinador do Desportivo de Chaves): "Acho que o Chaves cumpriu à risca o plano que tínhamos traçado. Não foi apenas sorte, mas um rigor ofensivo e defensivo, mas mais defensivo do que ofensivo que condicionou que o Porto não tivesse essa exuberância que já demonstrou.

Indiscutivelmente tivemos sorte, mas como disse isso faz parte do jogo. Os penaltis são uma questão de sorte, já caímos na Taça da Liga e agora passámos.

Por mais que se treinem as grandes penalidades, que se replique as situações de jogo, é difícil transpor isso do treino para o jogo. Há a componente emocional que é uma coisa completamente diferente.

[Sobre a arbitragem] Não vou fazer absolutamente nenhum comentário. Os lances ainda não tive a oportunidade de os ver e, se assim for, o jogo é tão rápido e não consegui ter a perceção se houve ou não motivo para grandes penalidades.

Ainda não disse nada aos jogadores porque não fui ao balneário. Dei um abraço a cada um deles e os parabéns. Amanhã [hoje] treinamos para preparar o próximo jogo.

No lançamento desta competição manifestei o desejo de chegar ao Jamor, pois é um palco marcante na carreira de todos, jogadores, treinadores ou clubes. É o primeiro candidato mais forte a cair e ficamos mais perto para o conseguir. Olho para isto como mais uma eliminatória passada e um favorito eliminado. Estamos mais perto”.

Nuno Espírito Santo (treinador do FC Porto): "Fizemos quase tudo, só não fizemos golo. Faltou isso, faltou o golo. Não estamos contentes com essa faceta do jogo.

[Sobre a arbitragem] Venho dizendo há já algum tempo e neste início de época [os erros] têm sido evidentes. Não creio que seja premeditado, mas os erros foram evidentes, foram claros e sentimo-nos muito prejudicados.

Não há ironia em cair nas grandes penalidades. Era de evitar perder nos penaltis porque o jogo podia ter sido resolvido antes caso o árbitro tivesse visto.

Falhámos um dos objetivos. Já conseguimos outro que era estar na ‘Champions’ e temos de nos levantar muito, muito rápido. Temos um jogo importante já na terça-feira e pode estar em causa a passagem à próxima eliminatória.

Falhámos um dos objetivos. Mas, vamos continuar a lutar, não nos vamos render jamais”.

António Filipe (guarda-redes do Desportivo de Chaves): “Sinto que fui importante, mas herói não. Acho que fui mais um a querer ajudar.

Pensamos eliminatória após eliminatória, mas queremos chegar à final. Os cinco por cento de hipóteses que o nosso treinador falava que tínhamos eram apenas isso, mas fez toda a diferença e fizemos valer por 80 por cento.

Não pensava que se iria decidir nas grandes penalidades, mas lutamos até ao fim e felizmente conseguimos. Não digo que é o momento mais mediático da minha carreira, mas contra o Porto é sempre importante e é para mais tarde recordar.

[Titularidade] Não sei, cabe ao treinador decidir.

Os três penaltis que defendi estudei antes para onde batiam esses jogadores com o meu treinador de guarda-redes, Carlos Pires.

Hoje o ambiente é de festa, mas amanhã já é outro dia e temos de começar a pensar no Marítimo”.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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