Rui Vitória: «Estamos preparados para uma competição desta natureza»

"Foi uma vitória. São três pontos. É o regressar às vitórias e no nosso estádio. Mantivemos a distância para o segundo classificado (o FC Porto), que são quatro pontos. Ganhar é algo que nos deixa muito satisfeitos. Não mais do que isso.

Estamos preparados para uma competição desta natureza. Tivemos dois jogos em que não ganhámos, mas atingimos um dos objetivos, que era muito importante para o clube (apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões).

Não tenho nada que estar a analisar o que o treinador adversário disse. Em relação ao árbitro, foi um jogo intenso. Se analisar as coisas de outra forma, fizemos 10 faltas e o Sporting 26 e tiveram 26 oportunidades de cortar o jogo. Este é o mesmo árbitro que no ano passado não marcou uma grande penalidade, na Taça de Portugal, numa falta em que Luisão esteve de fora quatro meses.

Nunca nos viram a ter uma forma diferente de estar neste clube quando ganhamos ou quando perdemos. Queríamos ganhar. Estamos satisfeitos. Sei os jogadores que tenho pela frente, a equipa que temos. Não havia que estar a dramatizar, como agora não há que estar em euforia.

Acima de tudo, soubemos o que tínhamos de fazer com a equipa do Sporting. Detetámos as mais-valias do Sporting, sobretudo nas manobras ofensivas, e sabíamos que havia momentos que podíamos aproveitar. Os jogos muitas vezes têm de ser ganhos assim, ao aproveitar determinadas limitações que o adversário pode ter.

Sávio saiu porque estava incapacitado. Naquela altura, o melhor a fazer é não mexer muito nas equipas. Tivemos de o fazer. O objetivo era manter Pizzi mais à direita e esperar que Danilo tivesse um bom raio de ação defensivo e ofensivo. Poderíamos ter mais essa ação ofensiva, que acabámos por não ter, mas que depois tivemos com a entrada de Cervi.

(Colocação de Rafa no onze inicial) É um jogador forte no último terço e que faz com que a equipa adversária nunca esteja descansada. Queríamos explorar uma zona onde o Sporting nos queria atacar e tínhamos ali sempre uma seta apontada”.