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Jogadores brasileiros desconheciam ilegalidades na seleção de Timor-Leste

Os atletas brasileiros Júnior Aparecido, Patrick Fabiano e Rodrigo Silva, que jogaram pela seleção de Timor-Leste, acusada pela Confederação Asiática de Futebol (CAF) de ilegalidades, desconheciam a situação, segundo avança a advogada dos jogadores.

Jogadores brasileiros desconheciam ilegalidades na seleção de Timor-Leste

A informação foi dada ao jornal brasileiro 'Estadão' pela advogada dos jogadores, Cíntia Ruiz Nicolau, que garantiu que os atletas foram apanhados de surpresa e que procuraram ajuda jurídica quando souberam da investigação.

«Eles foram apanhados de surpresa. Quando ficaram sabendo da investigação, na hora procuraram ajuda jurídica. Os jogadores obtiveram a cidadania e o passaporte. Eles não tinham remuneração para defender Timor-Leste, faziam isso pelo sonho de jogar numa seleção", disse a advogada.

Na sexta-feira, a CAF suspendeu Timor-Leste da edição de 2023 da Taça Asiática, depois de uma investigação comprovar que a federação timorense utilizou 12 jogadores brasileiros com documentos falsos que alegavam ser timorenses, sendo que a equipa poderá ser afastada também da qualificação para o Mundial2022.

«Nenhum dos brasileiros era parte desse processo. Era apenas a seleção. A investigação serviu basicamente para saber se os atletas cumpriam os requisitos necessários. Houve penalidade para a federação e dirigentes, mas não para os atletas», adiantou ainda a advogada.

A situação levou não só à suspensão de Timor-Leste, mas também ao pagamento de uma multa de 20.000 dólares (cerca de 18 mil euros). Levou ainda a uma multa e a uma suspensão por três anos do secretário-geral da Federação, Amândio de Araújo Sarmento, e a uma multa a Gelásio da Silva Carvaçho, também funcionário do organismo timorense.

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