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Algarve Cup: O coração pesou no regresso de Ana Borges e Fátima Pinto

As internacionais Ana Borges e Fátima Pinto regressaram na presente temporada ao futebol português, numa mudança em que o coração ajudou, apresentando-se como figuras de um estreante Sporting e de um campeonato que esperam que evolua.

Algarve Cup: O coração pesou no regresso de Ana Borges e Fátima Pinto

Desde 2008/09 a atuar fora de Portugal, Ana Borges regressou a Portugal e teve honras de apresentação em pleno Estádio José Alvalade, chegando ao Sporting por empréstimo do Chelsea.

“Nunca escondi que gostaria de regressar a Portugal. Surgiu a hipótese de regressar, ainda mais para o Sporting. Contudo, não estava nos meus planos regressar tão cedo, mas foi uma proposta que me agradou bastante e aceitei”, assegurou.

Em declarações à Agência Lusa, durante a participação de Portugal na Algarve Cup, a futebolista de Gouveia, de 26 anos, não escondeu o seu ‘coração de leoa’: “É o meu clube do coração”.

Também de regresso a Portugal, está Fátima Pinto, após duas temporadas ao serviço do Santa Teresa, mas em Espanha a bola parava pouco tempo nos pés da médio de 21 anos.

“Foi uma oportunidade que aproveitei com o coração também. Estava no campeonato espanhol, que era muito competitivo, mas sentia necessidade (de mudar), porque a equipa onde estava era de baixo na tabela e não tínhamos muito a bola. Eu sou uma jogadora que gosta muito de ter bola e como surgiu a oportunidade no Sporting não podia desperdiçá-la”, assegurou.

Nove temporadas depois de ter deixado a Fundação Laura Santos, para se mudar para o Prainza Zaragoza, Ana Borges vê uma evolução no campeonato, mas garante que “ainda não se pode comparar com as outras ligas”.

“Também não podemos pedir tudo do dia para a noite, é um processo a longo prazo, mas estamos no caminho certo e espero que daqui a uns anos a liga portuguesa esteja entre as mais fortes”, assumiu.

Para Ana Borges, “a vinda de jogadoras internacionais pode ajudar” ao desenvolvimento do campeonato, assim como grandes assistências, como a de sábado, em Alvalade, no encontro entre Sporting e Sporting de Braga (1-0), visto no local por 9.263 pessoas.

“Sentir o apoio do nosso público é uma mais-valia para o futebol feminino, ainda por cima batemos o recorde de assistência (num jogo feminino em Portugal). Seria ótimo que tudo assim continuasse, não só no Sporting, nem só no Braga, mas em todas as outras equipas. É um processo longo e espero que a longo prazo o campeonato português esteja muito melhor a todos os níveis”, afirmou.

Há menos tempo longe do futebol português, Fátima Pinto, também vê uma evolução positiva no futebol feminino em Portugal, destacando igualmente a partida de Alvalade.

“Vejo mais aposta da Federação, dos clubes, todo um envolvimento que há três anos não existia e isso é muito bom para nós, há mais interesse por parte do público. Tivemos o exemplo deste último jogo. São mais equipas também no campeonato, o formato também foi alterado”, disse.

A poucos meses da estreia de Portugal num Europeu sénior de futebol feminino, a jogadora do Sporting é das poucas na equipa das ‘quinas’ que já esteve numa competição continental, depois de, com 16 anos, ter ajudado a levar a seleção lusa às meias-finais do Euro2012 de sub-19.

“Eu aqui aprendo mais do que passo. Mas foi uma experiência diferente, foi única, é uma competitividade maior, mas tenho aqui colegas que são mais internacionais do que eu e só tenho a aprender com elas”, assegurou a jovem médio, titular em 17 dos 20 encontros do Sporting em 2016/17.

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